- ‘Um olhar alternativo é o de que a divergência da década anterior a 2005 resultou antes de um choque externo. Em primeiro lugar o choque da emergência da China e da Índia nos mercados mundiais. Em segundo lugar o choque do alargamento.
Mas porque é que estes dois choques afectaram mais Portugal do que os outros países da União Europeia?
(…)
Quem souber aproveitar as oportunidades que a crise abre e reforçar a sua competitividade, investindo e melhorando as competências, preparando-se para reconquistar a sua posição nos mercados externos e eventualmente as posições de outras empresas que entretanto desapareceram, vai conseguir sair da crise mais forte.
Isto é verdade para as empresas e também para os países. A prudência é boa conselheira, mas ficar parado no meio de uma tempestade pode ser muito imprudente.’
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