O acordo assinado prevê:
- • Uma avaliação bienal efectiva, que diferencia as classificações e delas retira consequências;
• Uma prova de ingresso na carreira docente para os professores que ainda não leccionam;
• Quotas na avaliação para os professores Muito Bons e Excelentes;
• O fim das progressões automáticas apenas por antiguidade;
• A estruturação da carreira com dois pontos de transição (ao 5.º e ao 7.º escalões) para os quais existem vagas definidas.
Era este o modelo de carreira ideal? Talvez não. Mas convém lembrar que TODOS os partidos, da esquerda à direita, se associaram à luta dos sindicatos. Quem acha pouco é a eles — e é a prova de que a coligação negativa não é uma fantasia — que deve pedir contas (mesmo literalmente, em período de discussões sobre o défice).
Foi um recuo, A saber, quem faz as avaliações? Os proprios professores? Caso assim seja, não me façam rir.
ResponderEliminarCaro Miguel,
ResponderEliminarAcredito que se tenha ficado melhor que antes de 2005...também era só o que faltava.
Sei que as condições políticas actuais não são as mesmas que de 2005 a 2009 mas que fica uma ideia de que alguns pontos fundamentais iniciais ficaram pelo caminho isso fica.
É a minha percepção.
Cumprimentos
segundo entendo, todos os professores vão chegar ao topo da carreira. A diferneça é se demoram menos, ou mais, meia dúzia de anos.
ResponderEliminarOu seja, continuam a ser todos fantasticos.
Sócrates, o PS e o governo falharam miseravelmente na defesa dos interesses do pais.
Estavam sozinhos...pois estivessem. Quem tem a razão não a vende por um prato de lentilhas.
miguel
A vitória é absolutamente esmagadora, Miguel. Experimente comparar a carreira docente com a técnica superior da Administração Pública e depois faça um «post» sobre isso! Verá, pois, as surpresas que encontra! Sabe, por exemplo, que na segunda, na melhor das hipóteses, só 5% vão chegar ao topo?! E que na pior das hipóteses 75% não vão passar de 1/5 da carreira?! E depois compare com a situação anterior ao SIADAP! Aí sim, pode falar de vitória do Governo - se é que de vitória isso se trata!
ResponderEliminarEstou desiludido porque a solução que se encontrou foi política e acima de tudo eleitoral. Tudo ficou na mesma, apenas se deram as cartas de outra maneira e porque os profes são 140 mil.
ResponderEliminarNão houve respeito pela prioridade que esta matéria de ensino tem para a vida de todos os portugueses. Não houve respeito pela Maria de Lurdes Rodrigues. Não houve respeito pelos outros funcionários públicos e também para com os milhares de trabalhadores que sustentam esta classe de gente, cheia de medíocres (veja-se a qualidade do ensino e não venham com o frio nas escolas ou o Magalhães),cheia de previlégios nos valores da reforma, assistencia médica de luxo tudo pago por aqueles que esperam 4 anos por uma operação urgente, ou 8 meses por uma ressonancia magnética ou um ano por uma consulta da especialidade.São estas as igualdades de uma esquerda portuguesa que em termos morais faz, em certos aspectos ter saudades do tempo do Salazar. Digo isto e sou de esquerda e combati o Estado Novo durante muitos anos.