- ‘Quem diz que não há liberdade de Imprensa em Portugal ou é mentalmente indigente ou está a ser o serventuário de uma estratégia política repugnante. Os nossos problemas são outros e muitíssimo mais graves. Não trago o retrato de José Sócrates na carteira, execro o seu comportamento, detesto as malfeitorias que tem feito às classes mais baixas da população. Mas é quase impossível ele dispor de um poder que justifique o controlo da informação. Talvez o desejasse. Talvez manifestasse, particularmente, esse projecto. Mas está à vista que a campanha da "asfixia democrática", com incidência sobre a comunicação social só não é um disparate porque é uma tese aberrante.
(…)
O que está actualmente em rodagem é uma impressionante manipulação intelectual dos portugueses, com a cumplicidade de alguns cavalheiros que deviam ter vergonha do que dizem.
Até Paulo Rangel (afinal candidato à chefia do PSD) não teve pudor em falar, no Parlamento Europeu, da "falta de liberdade de Imprensa" em Portugal. Disse-o e não corou. Devo dizer que tinha de Rangel uma ideia de homem sério. Modifiquei-a. O Executivo Sócrates pode, e deve, ser acusado de tudo. Agora, de conspiração maquiavélica para acabar com a livre opinião parece-me, verdadeiramente, um excesso. E, a não ser que seja informado do contrário, do que sei é que os jornalistas não têm sido impedidos de coisa alguma. Até de escreverem mal.’
Sai uma "casa da câmara" p'ra mesa seis, por favor!
ResponderEliminarComentários sob reserva de prévia aprovação: eis a liberdade de expressão dos próceres do Socialismo!!!
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