sexta-feira, fevereiro 26, 2010

O cantinho do Roland Barthes da Brandoa (© RAP)




Os amigos são para as ocasiões. Hoje, no Público, Eduardo Cintra Torres sai em defesa de uma tal Manuela Moura Guedes para poder zurzir em Miguel Sousa Tavares. Aparentemente, ao comparar o Jornal Nacional de 6.ª com o Sinais de Fogo, é pior a emenda do que o soneto:
    «Tavares, que não apreciava o Jornal Nacional de 6.ª (JN6.ª), leva agora mais longe na SIC o "crime" de que Manuela Moura Guedes foi acusada, incluindo pelo Estado (ERC): apresenta jornalismo factual para ele mesmo anexar a sua opinião. Não há diferença quanto ao carácter de ambos os programas: se Guedes tinha uma agenda preferencial, também Tavares a tem, como o provam os temas que abordou na primeira edição: dois (Portela e segredo de justiça) são recorrentes nos seus artigos no Expresso ou nos comentários da TVI.»
Então, para o antigo crítico de televisão, um suposto jornal noticioso tem a mesma natureza que um programa, ainda que este seja de informação? Valha-nos que confirma que "Guedes tinha uma agenda preferencial".

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