quinta-feira, fevereiro 04, 2010
Um incendiário em Bruxelas
Infelizmente, a irresponsabilidade não é um exclusivo da Quinta Vigia, da Rua de São Caetano à Lapa, ou mesmo do vetusto Palácio de São Bento.
No coração da Europa, onde a defesa dos interesses europeus deveria ser o primeiro e último mandamento, anda um incendiário à solta.
Chama-se Joaquín Almunia, é comissário europeus dos Assuntos Económicos e Financeiros, e, em vez de defender os interesses europeus tratando o problema grego como um caso isolado, juntou-lhe Espanha e Portugal.
Resultado?
Juro de emissão de dívida espanhola dispara.
Risco da dívida portuguesa bate novo recorde.
Portugal e Espanha provocam derrocada nas bolsas mundiais.
Parabéns, senhor Almunia!
Não percebo bem a lógica... Isso quer dizer que nem da Grécia o senhor Almunia devia ter falado, certo? Ou os gregos devem ser tratados como párias da União Europeia? Porquê a Grécia e não a Espanha e Portugal, igualmente?
ResponderEliminarNão, caro Pedro
ResponderEliminarO problema grego existe e o DEVER da Comissão Europeia é AJUDAR a resolver esse problema. Não é AGRAVAR o problema grego generalizando-a a toda a Europa.
creio que o almunia, à velha maneira castelhana, tentou defender a espanha dizendo que "portugal estava dependente, tal como a grécia, de dinheiro do exterior". incrementou a especulação sobre a dívida portuguesa mas a espanha também não se safou e agora está à pega com os seus conterrâneos.
ResponderEliminarfoda-se, que azar, tinha que vir agora um gajo do psoe com maledicencias e bota-abaixismos
ResponderEliminareste governo esta cada vez mais orgulhosamente só
será que o défice grego é o que os números oficiais indicam?
ResponderEliminarNão será ainda superior?
os gregos são mestres na ocultação de défices