Depois da infernal campanha do PSD contra o “despesismo” no Serviço Nacional de Saúde, chegam os números (apenas publicados pelo
Diário Económico):
O défice do Serviço Nacional de Saúde (SNS) abrandou no primeiro semestre do ano face ao mesmo período de 2009. Segundo dados provisórios a que o Diário Económico teve acesso, o défice situava-se em Junho nos 101,6 milhões de euros, contra os 113,5 registados no mês homólogo.
A redução é ligeira, de cerca de 12 milhões de euros, mas o Ministério da Saúde acredita que conseguirá um maior controlo da despesa até ao final do ano, uma vez que as recentes medidas do chamado Pacote do Medicamento e do Mini PEC para a Saúde ainda não estão reflectidas nos números do primeiro semestre.
"Há uma série de medidas que só terão pleno impacto no segundo semestre", disse o secretário de Estado da Saúde ao Diário Económico, como "a redução do preço dos medicamentos e as novas regras de comparticipação ou a redução do preço das tiras de glicémia, das análises clínicas e das TAC", explicou Óscar Gaspar. A opinião é partilhada por Pedro Pita Barros: "Dificilmente essas medidas teriam efeito tão imediato", diz o economista.
Onde está o despesismo?
Em todo o caso, é bom ver que o PSD não larga a presa: umas vezes, aparece a querer acabar com a saúde tendencialmente gratuita (no famoso projecto de revisão constitucional); outras vezes, manda avançar os valetes contra o despesismo no Serviço Nacional de Saúde — que, a avaliar pelos números divulgados pelo
Diário Económico, está bem e recomenda-se.
é aqui que, aqueles que sabem que este psd é um escarro e um irresponsável devem lembrar sempre que for oportuno, nas ruas, no batepapo, nos cafés, e mesmo nos trabalhos: aquilo que a comunicação social encobre.
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