As actuações memoráveis de Ernâni Lopes e Campos e Cunha poderiam levar os mais distraídos a crer que foram estas duas personalidades que transformaram as jornadas parlamentares do PSD em sítio de culto. Nada mais errado: a fama das jornadas parlamentares já vem de longe.
Por exemplo, Maria José Nogueira Pinto fez as suas provas de acesso ao PSD nas jornadas parlamentares de 2008, com uma tese, aprovada por unanimidade, sobre os malefícios do Estado Social: “Dar aos idosos 80 euros é um ultraje e um insulto porque eles, diabéticos, vão beber cerveja e comer doces e serão roubados pelos filhos”.
Por isso se estranha que, quando pessoas como Maria José Nogueira Pinto discorrem sobre o Estado Social, ninguém lhes recorde as suas próprias palavras sobre o assunto. E lhes diga que, entre meia dúzia de chavões, omitem a questão central: a origem do financiamento das políticas que defendem.
Este discurso, é identico ao daquele gajo que "snifou" durante todo o concerto, dos Metálica,e quando acorda,só diz coisas sem sentido,por, fora do tempo, e, do espaço que vivemos.
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