quinta-feira, setembro 16, 2010

“Entre a assistente social e a educadora de infância”

Qual Henrique Raposo, qual carapuça. A Helena Matos é que está a dar (no Público de hoje):

“Mas a questão está longe de se esgotar na sustentabilidade deste sistema. Politicamente, ele é um problema ainda maior. Quem se senta na cadeira do poder deste Estado social e lhe domina a linguagem tem ao seu dispor uma fantástica máquina de poder, pois não só o Estado cresceu desmesuradamente como adquiriu uma postura algures entre a assistente social e a educadora de infância que, ao contrário do que acontece com os poderes tradicionais, dificilmente se contesta mas é muitíssimo mais intrusiva e autoritária: o que comemos ou a educação que damos aos filhos são agora objecto de disposições legais que, independentemente de se concordar ou discordar delas, dificilmente acreditávamos possíveis de serem impostas há alguns anos.”

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