sábado, setembro 11, 2010

O outro PSD [1]

Como todos sabemos, José António Lima, o adjunto do pequeno grande arquitecto do luminoso Sol, sabe sempre o que se passa e o que há a dizer sobre a vida interna do PSD. O outro PSD já está em campo:
    O líder do PSD começou por colocar, como uma das duas «condições minimalistas» para viabilizar o OE, não haver «mais aumentos de impostos», de forma directa ou indirecta. Incluindo nesta última a redução das deduções fiscais. Face à inflexibilidade de Sócrates, o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, veio abrir a porta a uma cedência, dizendo que o problema não é nos escalões das classes mais altas: «O que é inaceitável é o Executivo querer mexer a partir do 3.º escalão». No dia seguinte, o conselheiro económico de Passos, Nogueira Leite, mostrou a sua discordância: «O PSD não deve transigir nas deduções fiscais. Não deve haver transigência em relação a nada». Face à barafunda instalada, o próprio Passos Coelho esclareceu no SOL que «não deve haver aumento de impostos em nenhum escalão». Para, um dia depois, adiantar ao Expresso outra versão: «Se o Governo tivesse dito que cortava as deduções a partir do 6.º ou 7.º escalão, ainda era compreensível». Confusos? O próprio Passos Coelho parece estar.

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