segunda-feira, setembro 20, 2010

Olha, olha! Estão a fazer-se difíceis...

FMI não prevê ter de ajudar Portugal
Um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse hoje "acreditar que Portugal tudo fará para baixar o défice".
"Recebemos com agrado os esforços feitos nos últimos meses para acelerar a consolidação orçamental", afirmou um porta-voz do FMI ao Económico. "Acreditamos que Portugal fará tudo o que for necessário para reduzir o défice abaixo de 3% até 2013", acrescentou.
A mesma responsável avançou que as relações entre Portugal e o FMI "são normais" e que o fundo não prevê ter de ajudar o país.

4 comentários :

  1. Não se preocupe que por este caminho o governo vai chamá-los até ao fim desta semana.

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  2. João:

    Quando se fala do FMI, até nos atropelamos...

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  3. PERGUNTAS POR FAZER E RESPOSTAS POR DAR

    Será que alguém me sabe dizer qual a razão que alguns “pseudo-sábios” lusos “ditos economistas”, com responsabilidades públicas se regozijam com cenários apocalípticos, inventados pelas suas mentes, fazendo apelos lancinantes para o desembarque do FMI na Portela de Sacavém?

    Será que alguém me sabe dizer o que leva estas “gentes”, bem nas vida, “chorudas reformas”, assessorias nas empresas públicas, consultorias na banca”,a lançar diariamente, com apoio de grupos “que sempre foram protegidos pelo poder politico”, pseudo-analises técnicas sobre o catastrófismo das nossas Contas Públicas e como medidas apresentam a redução dos salários, cortes nos apoios sociais e aumento dos impostos, apenas do IVA claro está?

    Será que alguém me sabe dizer qual o montante das reformas, das assessorias e das consultorias, nomeadamente dos senhores Doutores Medina, Carreira,Hernan Lopes,Eduardo Catroga, Bagão Felix, que como estamos recordados já exerceram todos funções governamentais?

    Qual a razão que leva estes senhores ao “lapso de memória”, de “lançar” uma ideia, já generalizada na sociedade portuguesa de que na gestão da “coisa pública” não são o mérito e a competência que comandam as decisões, mas sim os arranjos políticos, os pagamentos de favores, a resolução de problemas particulares,etc, e evitam sub-repticiamente referir-se a sectores, como por exemplo “as empresas de transportes do sector empresarial do estado, cujo endividamento, segundo julgamos já ultrapassa os 17 mil milhões de euros?

    Todos temos a uma noção do “ perigo de a vida económica portuguesa ser dominada por grupos de interesses que se opõem às transformações substituíveis de beliscar os seus privilégios. Há muitos destes grupos de interesse com que devemos preocupar-nos, nomeadamente no sector dos transportes públicos, onde o valor das consultorias e assessorias atingirá valores astronómicos” sendo que passado todo este tempo nada parece ter mudado, o que me leva a acrescentar que , talvez “ o maior défice do Estado não é de natureza orçamental. É de credibilidade. É de respeitabilidade. As instituições deixaram de se dar ao respeito. E as pessoas deixaram de acreditar em quem as dirige”.

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  4. Excelente comentário, Armindo Bento.
    Subscrevo inteiramente o que diz... Como "reza" um velho ditado popular,"o exemplo vem de cima"

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