sábado, setembro 18, 2010
Paulo Teixeira Pinto confessa-se a Ana Sá Lopes [4]
Como se sabe, as coisas não foram assim tão lineares. No meio da balbúrdia em que se transformou a elaboração do projecto de revisão constitucional do PSD, alguém com sangue frio deve ter sugerido que não atirassem mais achas para a fogueira.
E foi assim que Paulo Teixeira Pinto teve de enfiar a monarquia no saco. Pelo menos, as Forças Armadas voltaram a ter como objectivo a defesa militar da República (vd. artigo 275.º, n.º 1, alínea a) – referência que, na primeira versão do projecto de revisão constitucional do PSD, era substituída pela ideia de defesa militar do Estado (conceito mais neutro e compatível com as aspirações monárquicas do presidente da Causa Real).
A única grande dúvida que mantenho sobre o projecto de revisão constitucional do PSD apresenta-se-me sob a forma de uma insinuação logicamente atendível: "A quanto montou o contributo individual de Paulo Teixeira Pinto para a campanha da candidatura de Pedro Passos Coelho à presidência do PSD?"
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