Vasco Pulido Valente (VPV) atira-se hoje a Alegre, dizendo que ele é apoiado por “gente que explora o Estado”. Simplificando a coisa, estará a referir-se aos trabalhadores do Estado.
VPV foi funcionário público toda a sua vida, aliás com um estatuto supimpa: o Estado incumbia-o de investigar (o que lhe desse na real gana) e, em contrapartida, pedia-lhe com bons modos que desse conta (pública) dos resultados das suas elucubrações. A avaliar pelo que foi publicando, os resultados a que chegou, ao longo de dezenas de anos, foram escassos. E quase sempre o povo em geral teve de lhe pagar uma segunda vez se queria ter acesso a essas meditações. Foi neste “mundo de fantasia” que VPV medrou.
O autoritarismo de Sócrates deu cabo da brincadeira, impondo a avaliação dos trabalhadores do Estado. É certo que esta avaliação ainda tem insuficiências, em especial quanto a algumas corporações. Mas, no caso dos “investigadores”, só a circunstância de terem de ir à luta para conseguir publicar artigos em revistas científicas levou uns tantos a correrem para a aposentação. Estou a ver mal a coisa, VPV?
Como dizia o Macaco... Agora entendi...
ResponderEliminarO meu ponto de vista é este. VPV pode emitir as opiniões que quiser sobre Alegre e os seus apoiantes. São opiniões que não perdem validade em virtude:
ResponderEliminar- da vida profissional do VPV (ele também explorou o Estado? não sei e ele deve achar que não)
- do facto de o governo ter mudado as regras de avaliação de desempenho.
São aspectos que não se relacionam em nada com as opininiões do VPV.
Devido às crónicas de VPV e JMF deixei,definitivamente de comprar e ler o jornal que lia desde o seu lançamento-O PÚBLICO. Chau!
ResponderEliminarDesconfio que o Miguel acertou na "mouche"... e com uma seta envenenada.
ResponderEliminarMas VPV anda a pôr-se a jeito.
Bem feito!
Carlos Serra
VPV é um patarata.
ResponderEliminarVPV é um patarata.
ResponderEliminarÓ sr. Miguel, você acha que VPV lhe vai responder, é?
ResponderEliminarSerá que o Miguel está a insinuar que o VPV não é credível por ser funcionário público? Se assim for, estou de acordo consigo.Nenhum funcionário público é credível.
ResponderEliminarDeve é ter lido muito pouco ou nada do que ele escreveu.
ResponderEliminarO ensaio sobre a vida do Marcello Caetano é brilhante, o Poder e o Povo e os Ensaios de História e Política são dos livros mais interessantes sobre a evolução política do Portugal moderno que li (e li alguns), a biografia do Paiva Couceiro é original e retrata uma figura esquecida do país, o Ir para o maneta conta a história da 1ª invasão Francesa de forma brilhante, além da revolução de 1808, etc, etc.
E tudo isto de forma isenta e original, escrita por um homem que quer os "Abrantes" gostem ou não é de esquerda, neto de um carbonário!
Mas há sempre quem prefira o analfabetismo funcional dos jacobinos de pacotilha da 3ª república, daqueles que tiram cursos ao Domingo; como diria Samuel Beckett no Esperando por Godot "rien à faire"
Não estas a vêr nada mal - eu muita gente é que andam zarolhos
ResponderEliminarZé Boné