domingo, outubro 10, 2010

Ainda sob o efeito das “técnicas dos serviços secretos”


"Na verdade, em que é que a situação do actual Orçamento é diferente da dos PEC que justificaram a abstenção e mesmo o excesso de zelo do voto a favor? A diferença que existe é que a situação de Portugal é hoje pior, muito pior. Se no Orçamento anterior e no PEC1 já havia claras ameaças de que a margem de manobra nacional era escassa e no PEC2 havia a ameaça iminente da crise grega, no PEC3 já estamos perante um descalabro eminente gerado pelos juros da dívida, o fim dos apoios do BCE à banca nacional e a impaciência generalizada de mercados e credores."



"O PSD não pode fazer política ao nível dos comentários dos blogues, para quem tudo é fácil, cristalino e, acima de tudo, possível. Aí tudo é fácil. O Orçamento do PS é mau, naturalmente chumba-se. O Governo demite-se, não há problema vemo-nos livres de Sócrates. O PEC3 não se pode aplicar, ainda bem, tem que se ir à despesa. O país vai viver de duodécimos, magnífico, poupa-se."




"A lista das alternativas ao plano brutal e imperfeito do Governo é ainda pior do que ele, porque mostra uma abissal ignorância sobre o problema da despesa pública portuguesa. Listam-se cinquenta mil instituições, muitas das quais apenas têm em comum o primeiro nome, são colocadas em molho por se chamarem "institutos" ou outra coisa qualquer, e extinguem-se de imediato. Tudo se resolve numa penada, numa retórica de ruptura a rondar a pura imbecilidade alimentada pelo prato habitual da ignorância."
    Pacheco Pereira no Público de ontem

3 comentários :

  1. É preciso a ajudar o PSD a corta na despesa:


    1) Eliminação do Rendimento Social de Inserção;
    2) Eliminação do abono de família;
    3)Eliminação do sistema nacional de saúde ( SNS);
    4)Redução das pensões ao salário mínimo nacional;
    5)Fim da comparticipação nos medicamentos, os quais devem ser vendidos a preços de mercado;
    6)As propinas escolares, do 1º ciclo ao Universitário, devem se pagas na íntegra pelos pais, com financiamento a custo o% do sistema escolar público;
    7) Eliminação de todos os suplementos na função pública: horas extraordinárias, ajudas de custo, subsídio por turno;
    8)Privatização do Banco de Portugal.

    ResponderEliminar
  2. É isto o neoliberalismo??

    ResponderEliminar
  3. José Vladimiro.
    E depois disto.O otelo reactiva as fp25!Com todos estes cortes que o PSD quer, não me ademirava nada, que os Portugueses as exigissem. O que era um desastre em cima de outro...

    ResponderEliminar