domingo, outubro 24, 2010

Leituras

1 comentário :

  1. Folklore-assim na sua coreografia, os políticos colocam um desafio ao seu trabalho:
    O da imponderabilidade do Estado e dos seus Orçamentos

    Não se analisa o que se propõe

    Ladram-se banalidades

    Assim esta peça teatral que se desenrola há 36 anos, nunca encontra fim e nessa fragilidade, renova-se cada vez mais estranha e cada vez mais enfraquecida.

    Cada diatribe, permite um novo solo onde o intérprete, se desintegra nas palavras que profere e para se reintegrar, reorganiza a peça e explora alguns elementos étnicos: o fado, os messias salvadores, os desígnios nacionais e outros que tal.

    e depois actores cospem sobre outros actores ou sobre o cenário

    "Não gosto quando os políticos são (ou não são-varia com o dramaturgo)atingidos pelos estilhaços de processos judiciais em curso.

    Há os símbolos que não existem mas têm de ser incensados
    "o sagrado princípio da separação de poderes" que ou está ameaçado ou esteve posto em causa


    os entretantos e nos entantos,

    o presidente da Associação Sindical dos Juízes decidiu desferir ele próprio um ataque ao dito princípio imaterial e insubstancial

    que outros tantos actores já tinham feito anteriormente
    embora de forma menos flagrante

    e diga-se de passagem deixando transparecer a cupidez daqueles
    que habitualmente nos esvaziam os bolsos a bem da nação deles

    e para mal dos nossos vícios

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