Convém tomar em consideração o que diz o juiz português ainda em funções nesse tribunal, fazendo alusão à sua própria experiência: “O juiz lembrou que depois de ter sido eleito em 1998 sem qualquer problema, na sua reeleição, em 2004, a lista foi chumbada, numa primeira fase, «com o fundamento de que só um dos candidatos apresentava as qualidades necessárias». Depois disso, saíram os outros dois nomes e a sua lista foi aprovada.”
Ora um dos elementos então preteridos e que agora volta a tentar a sua sorte é Paulo Pinto de Albuquerque, nome muito badalado nos últimos tempos por ter abraçado a carreira política:
- i) como candidato (derrotado) à vice-presidência da distrital de Lisboa do PSD;
ii) como cronista no Diário de Notícias; e, last but not least,
iii) membro da comissão de revisão constitucional do PSD, cujas propostas poderão ter chegado ao conhecimento do Conselho Europeu.
A persistência na candidatura de Pinto de Albuquerque não tem sentido, a não ser a do afagar o ego ao PSD, sendo certo que com a Professora Anabela outra coisa se não fez do que afagar o ego ao PS. Não há pior estratégia do que a de um bloco central de competências em matérias em que ambos tem muito por andar.
ResponderEliminarFico aliviado ao verificar que a paupérrima qualidade deste blogue é atestada/confirmada pelo infimo numero de comentários aos post. Talvez em tempos de vacas gordas para o Estado(governo/PS)ainda conseguissem pagar a alguém para se entreter a comentar algo. Vá lá que hoje em dia já não dá para isso. Que pobre e indisfarsável miséria a que alguns se sujeitam
ResponderEliminarOh Paulo o post acabou de ser publicado. Espera para ver.
ResponderEliminarSabem onde é que o PSD vai levar o nome de Paulo Pinto de Albuquerque? Se o Conselho de Europa voltar a chumbá-lo, o PSD vai acabar por propor este insigne jurista - e também magistrado - para a vaga em aberto de juiz do Tribunal Constitucional, que "pertence" ao PSD.
ResponderEliminarSerá que ecoam por essa Europa as conversas «à mesa do café», entre amigos, que depois sevem para arma de arremeço politico? Então os senhores juizes e magistrados politizaram vergonhosamente a sua função e agora querem ter consideração em tribunais independentes, como todos deviam ser? Alguém ainda se espanta que mandem à merda os nossos juristas, que têm defendido a devassa das conversas privadas de politicos e não só (desde que sejam de um determinado partido)? Cá se fazem, cá se pagam.
ResponderEliminarO «anjinho» do ministro da justiça faz de conta que não sabe nada disto. Tinha que dar a cara por uma magistratura que tem dado provas de uma despudorada partidirização, sobretudo na última meia dúzia de anos.
ELES QUEREM É MAMA. DE ALTO A BAIXO. POUCA VERGONHA.
ResponderEliminarO Pinto de Albuquerque foi posto no lugar a que tem direito, isto é, a indiferênça.
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