terça-feira, novembro 16, 2010

Bombas para ataques preventivos


O jornal i continua a cumprir a sua missão - fazer capas que surpreendem.
Hoje asseguram-nos que conseguiram comprar, no perímetro da Cimeira da NATO, materiais para fabricar uma bomba. E esclarecem, logo na primeira página, que o fizeram na sexta e sábado... três dias antes de terem sido activadas as medidas de segurança. Parabéns!

5 comentários :

  1. O "sexta e sábado" se calhar refere-se aos dias em que decorre a cimeira da NATO, não?
    Querem lá ver que o João Magalhães está a fazer aquilo que tanto critica: opinar sem se informar sobre aquilo que critica...

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  2. Pelo menos ficamos a saber quem se interessa em comprar materiais para fazer bombas.

    Se houver algum problema com a segurança, estes patetas já confessaram...

    Embora não os tenha lido, até aposto que também se interessam pelos efectivos da Polícia e suas movimentações.

    Os nossos bin Ladens são uma merda.

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  3. O que está escrito na primeira página dá para os dois lados. Lá dentro, nada é dito sobre a data da compra. Logo...

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  4. também podiam ter comprado corda para se enforcarem. bora lá proibir a venda de pregos, acendalhas, botijas de gás e já agora carros a gpl.

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  5. Isto é um mimo, esta notícia.
    Portanto:
    Consegue-se fazer uma bomba com materiais disponíveis em supermercados.
    Na Expo há supermercados.
    Consegue-se fazer uma bomba na Expo.

    Qual a diferença de comprar, por exemplo, na Amadora? A viagem de metro?

    E depois, esta pérola:
    "Mesmo com milhares de homens no terreno, as forças policiais não poderão fazer mais do que vigiar indivíduos suspeitos, como confessa ao i fonte das autoridades de segurança"

    A missão não é precisamente "vigiar indivíduos suspeitos"? Aqueles que trazem bombas feitas em Massamá? Ou teria de incluir, por exemplo, gatos suspeitos?
    E depois, este "confessa"? Terá esta confissão sido obtida pela rotina do jornalista bom/jornalista mau?

    Tantas perguntas, tão poucas respostas...

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