Teresa de Sousa, hoje no Público:
- ‘(…) Não se sabe ainda como reagirão os nossos parceiros à nova condição em que o primeiro-ministro chega a Bruxelas nem em que medida isso afectará as negociações do Conselho Europeu. Mas uma coisa é certa: a crise política aberta pelo PSD anula, de um só passo, todo o esforço desenvolvido até agora. (…) Tínhamos ao nosso alcance uma bóia. Conseguimos o feito, verdadeiramente histórico, de optar por um naufrágio. Quisemos afastar o destino da Grécia. É esse, porventura, o destino inevitável que nos espera. (…) Passos Coelho deve ao país uma clarificação urgente sobre todas estas interrogações. Tem de dizer o que pensa que vai acontecer no Conselho Europeu e como é que tenciona lidar com a situação. Não no médio prazo, que é o que corresponde às suas ideias sobre as reformas de que o país precisa para sair deste garrote financeiro e económico. Essas conseguem compreender-se. Mas no curto prazo, que por sinal é já amanhã. O dia seguinte ao Conselho, quando não conseguirmos honrar os compromissos da dívida e nos mandarem recorrer imediatamente ao fundo. Na versão a que tivermos direito. Provavelmente aquela que virá acoplada a um PEC bem mais duro.(…)’
Já chega:
ResponderEliminarNunca é o momento oportuno para derrubar este governo, porque colocou Portugal sempre com a corda na garganta. Falha metas que ele próprio estabelece; parece que mentiu nas contas que enviou a Bruxelas; temos mais desemprego, vamos entrar numa recessão económica, mais inflação, mais impostos, menor justiça social; menos investimeno público e privado, em menos de um ano apresentou um orçamento e 4 PEC´s um a rectificar os outros. Agora dêem-me uma boa razão para um simples cidadão como eu não achar bem que a queda deste governo sem um mínimo de lamento.
Paulo Alves
É preciso compreender que é precisamente isso que o PSD deseja: que nos mandem "recorrer imediatamente ao fundo" e que nos imponham "um PEC bem mais duro", pois é precisamente esse PEC que permitirá implementar, de forma não escolhida mas sim imposta, as políticas que o PSD - ou pelo menos a sua ala mais radical - defende: despedimentos na função pública, despedimento livre sem justa causa, privatizações a eito, etc.
ResponderEliminarPassos Coelho sabe que no PSD quem não se chega ao POTE tem um prazo de validade limitado.
ResponderEliminarO ataque ao PEC vai ser liderado por mais uma titular de várias reformas milionárias - a ética política não deveria levar a uma declaração de interesses?
ResponderEliminaré o pote meus senhores, é o pote a origem desta crise
ResponderEliminaro PSD quer lá saber dos portugueses, do país, de quem quer que seja;
querem atirar-se ao pote como gato a bofe
Merkel, Barroso & C.ia, discutem com Sócrates mas jogam com Passos Coelho, são do mesmo partido, têm interesses semelhantes, e querem varrer da Europa qualquer vestígio de socialismo e políticas solidárias. A estratégia deles passa pelo PSD, e o mais liberal.
ResponderEliminarMais acima, numa frase Luís Lavoura diz tudo.
Segundo a expressão consagrada, o povo vai ter aquilo que merece. Não merece certamente tão duro futuro, mas pelo menos vai ter aquilo que o PSD quer que tenha.
Para o anónimo das 12.00 : pode não perceber agora, mas daqui a um mês vai perceber , e á bruta , porque é que o mal que tinhamos era infinitamente melhor que o que vamos ter daqui para a frente...De si não vou ter pena nenhuma, já de quem ainda neste pais têm os olhos abertos...
ResponderEliminar