quarta-feira, abril 06, 2011

Da série "Frases que impõem respeito" [593]



A loucura política à direita instalou-se completamente: recusaram o PEC IV, mas estão de acordo com o PEC V, muito mais gravoso para os portugueses, em resultado da situação que criaram.

16 comentários :

  1. O Tomás Vasques sempre muito assertivo.

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  2. eh pá!!
    assim de repente lembro-me de "não-somos-nós-que-vos-vamos-por-a-pagar-as-scuts-no-interior-desquecido-para-já-se-perdermos-são-eles-se-ganharmos-a-culpa-é-dos-ajudantes-externos".

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  3. Concordo! Tomás Vasques é muito assertivo. Todos os dias o leio.
    Obrigada.
    G.

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  4. Mais gravoso mas com mais garantias de ser cumprido.

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  5. Agora tudo depende da capacidade e habilidade do PSD e do PS convencerem com os seus argumentos.
    Preferia que o PS conseguisse convencer e que os adolescentes do PSD metessem a viola no saco.
    Seria de facto extraordinário e desejável que o PS ganhasse de novo. Só o PS pode fazer realmente uma barragem à direita mais tacanha, retrograda e velha.
    Muito mas muito maçador tudo isto.
    Mas, seria necessário que houvesse a consciência de que este problema é mais vasto do que o problema nacional.
    A sobreposição do domínio do económico sobre o político - estes anos recentes e meses e semanas e dias em que a linguagem foi inundada de expressões do mundo da finança, como se esse plano fosse "humano" - em que banqueiros, gente das agências de rating (são uns adultos que continuam como adolescentes a jogar monopólio), economistas (que são uma espécie de meteorologistas... nunca acertam), jornalistas mais ou menos embeded... pessoas que falam (sem se rir) do "sentimento" dos mercados.. tudo isto é intolerável.
    Tudo o que se possa dizer para dourar a pílula com o FMI (ou lá o que é) não resolve o concreto dos problemas concretos, duros e insuportáveis que as pessoas comuns vão sofrer (e que, sem grande esperança, admito que mesmo assim votem à direita levando o bando de adolescentes do PSD ao governo).
    Tudo isto é demasiado intolerável.
    Admiro Sócrates pelo animo, pela força, pela capacidade de se manter de cabeça erguida e sem pestanejar.
    Não tenho grandes ilusões sobre o mundo da política, dos partidos e da gente que orbita e tira proveito dessa órbita. Mas, mais intolerável para mim é imaginar Portugal com um governo PSD, com o FMI (ou lá o que é) instalado, sem perspectivas. Um governo PSD quer dizer gente com uma visão tacanha, mesquinha, provinciana e fechada.
    O capitalismo selvagem na sua versão financeira, artilhado de novas tecnologias, povoado de irresponsáveis bem pagos tomou conta do mundo. Não será uma revolução clássica: mas uma revolução é necessária para travar o alastramento deste vírus.

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  6. Garantias? só se for com "eles na lage.

    Metam os habilidosos da tralha e vigaristas do costume...é tudo muito simples, no dia seguinte há sol na eira e água no nabal

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  7. o merceeiro do pingo doce acaba de se descair na sic, lamenta que o cavaco tenha demorado muito tempo a forçar o sócrates a demitir-se.

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  8. Pcp/Be, disseram às suas tropas, que votaram contra o Pec IV, para defender os direitos dos trabalhadores!!!!! Quando chegarem as novas medidas, dirão (?!)...A luta continua....Até à derrota final!!!! Em frança a desilusão foi tal que o PCF desapareceu, engrossando as fileiras do Sr, Le Pen...
    A direita ? está no seu papel, defender a recomposição da Banca Mundial e se possivel desculpabilizar os "CAVAQUISTAS" que roubaram no BPN/BPP.
    Mas, Cavaco e Passos Coelho, vão começar a dormir mal, porque as sondagens começam a meter-lhes medo.....A Porta está aberta...

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  9. Mais garantias de ser cumprido com mais regras ultraliberais, falta acrescentar. O Pec IV teria de ser cumprido sob vigilância atenta da CE, BCE e eurogrupo. Mas não seria suficientemente liberal, é o que incomodava alguns. O cúmulo é que para obter a ajuda agora anunciada será necessário apresentar um PEC, que isto não basta só pedir. Ou seja PEC na mesma só que mais duro e depois de ter deixado o país numa situação ainda mais precária. Bravo, foi brilhante, uma manada de burros não faria melhor...

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  10. não é loucura nenhuma...

    é um plano deliberado de tentativa de tomada e preservação de poder

    comandado pelo timoneiro do Dafundo

    e que funciona do modo que PS e JS lhe permitem, deixam, que funcione...

    o jogo tá duro, não são favas contadas,

    e só um PS forte seguro, humilde consciente do que gentes do povo pensam,

    conseguira mais uma vez, fazer gorar este golpe, 15 meses após ultimas eleições legislativas...

    abraço

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  11. Eis, em todo o seu esplendor, o estado em que a rapaziada, incompetente, desavergonhada e mentirosa, colocou o país.
    Mereciam levar tau tau!

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  12. Aproveito a referência ao Tomás Vasquez, uma vez que no sitio dele não se pode comentar, para dizer que o admiro e espero que continue a servir conquilhas todos os dias.
    São uma delícia.

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  13. frases que mendigam respeito?

    trocadilhos de tempos parvos

    a maravilhosa corrupção e locução de um povo que quer mandar no seu destino

    mas não se quer dar ao trabalho

    e que prefere a ilusão dos sentidos

    não há palavras de ordem
    pois ordem é bem que se esvai no tumulto do mando

    Magnus ager est a turba, qui nisi excultus per poder

    quando apenas quer tê-lo para que o vizinho não o tenha

    que PEQUE por deus mas não Peque pelo demónio

    Porém tu homem que não amas o teu Sócrates que sempre te amou

    quam abominável ingratidão é esta?

    sabes que cousa é ser ingrato pelas benesses do estado social?

    arrependei-vos e votai em Deus

    pois só Deus salva

    e Deus foi reeleito com 92% dos votos

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  14. Lá obtiveram a sua vitóriazinha de Pirro: Portugal tem de afocinhar para mais uma vez salvar a sua Banca (que é ela, apesar dos seus lucros astronómicos e desmandos, que está de pantanas, não o Estado). «Les jeux sont faits», n'est-ce pas? Esperem pela resposta a 5 de Junho: "You will strike the very first blow, and strike it well, like men. For we will strike the second blow, AND WE'LL KILL YOU IF WE CAN!".

    (no mercy)

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