A loucura política à direita instalou-se completamente: recusaram o PEC IV, mas estão de acordo com o PEC V, muito mais gravoso para os portugueses, em resultado da situação que criaram.
eh pá!! assim de repente lembro-me de "não-somos-nós-que-vos-vamos-por-a-pagar-as-scuts-no-interior-desquecido-para-já-se-perdermos-são-eles-se-ganharmos-a-culpa-é-dos-ajudantes-externos".
Agora tudo depende da capacidade e habilidade do PSD e do PS convencerem com os seus argumentos. Preferia que o PS conseguisse convencer e que os adolescentes do PSD metessem a viola no saco. Seria de facto extraordinário e desejável que o PS ganhasse de novo. Só o PS pode fazer realmente uma barragem à direita mais tacanha, retrograda e velha. Muito mas muito maçador tudo isto. Mas, seria necessário que houvesse a consciência de que este problema é mais vasto do que o problema nacional. A sobreposição do domínio do económico sobre o político - estes anos recentes e meses e semanas e dias em que a linguagem foi inundada de expressões do mundo da finança, como se esse plano fosse "humano" - em que banqueiros, gente das agências de rating (são uns adultos que continuam como adolescentes a jogar monopólio), economistas (que são uma espécie de meteorologistas... nunca acertam), jornalistas mais ou menos embeded... pessoas que falam (sem se rir) do "sentimento" dos mercados.. tudo isto é intolerável. Tudo o que se possa dizer para dourar a pílula com o FMI (ou lá o que é) não resolve o concreto dos problemas concretos, duros e insuportáveis que as pessoas comuns vão sofrer (e que, sem grande esperança, admito que mesmo assim votem à direita levando o bando de adolescentes do PSD ao governo). Tudo isto é demasiado intolerável. Admiro Sócrates pelo animo, pela força, pela capacidade de se manter de cabeça erguida e sem pestanejar. Não tenho grandes ilusões sobre o mundo da política, dos partidos e da gente que orbita e tira proveito dessa órbita. Mas, mais intolerável para mim é imaginar Portugal com um governo PSD, com o FMI (ou lá o que é) instalado, sem perspectivas. Um governo PSD quer dizer gente com uma visão tacanha, mesquinha, provinciana e fechada. O capitalismo selvagem na sua versão financeira, artilhado de novas tecnologias, povoado de irresponsáveis bem pagos tomou conta do mundo. Não será uma revolução clássica: mas uma revolução é necessária para travar o alastramento deste vírus.
Pcp/Be, disseram às suas tropas, que votaram contra o Pec IV, para defender os direitos dos trabalhadores!!!!! Quando chegarem as novas medidas, dirão (?!)...A luta continua....Até à derrota final!!!! Em frança a desilusão foi tal que o PCF desapareceu, engrossando as fileiras do Sr, Le Pen... A direita ? está no seu papel, defender a recomposição da Banca Mundial e se possivel desculpabilizar os "CAVAQUISTAS" que roubaram no BPN/BPP. Mas, Cavaco e Passos Coelho, vão começar a dormir mal, porque as sondagens começam a meter-lhes medo.....A Porta está aberta...
Mais garantias de ser cumprido com mais regras ultraliberais, falta acrescentar. O Pec IV teria de ser cumprido sob vigilância atenta da CE, BCE e eurogrupo. Mas não seria suficientemente liberal, é o que incomodava alguns. O cúmulo é que para obter a ajuda agora anunciada será necessário apresentar um PEC, que isto não basta só pedir. Ou seja PEC na mesma só que mais duro e depois de ter deixado o país numa situação ainda mais precária. Bravo, foi brilhante, uma manada de burros não faria melhor...
Aproveito a referência ao Tomás Vasquez, uma vez que no sitio dele não se pode comentar, para dizer que o admiro e espero que continue a servir conquilhas todos os dias. São uma delícia.
Lá obtiveram a sua vitóriazinha de Pirro: Portugal tem de afocinhar para mais uma vez salvar a sua Banca (que é ela, apesar dos seus lucros astronómicos e desmandos, que está de pantanas, não o Estado). «Les jeux sont faits», n'est-ce pas? Esperem pela resposta a 5 de Junho: "You will strike the very first blow, and strike it well, like men. For we will strike the second blow, AND WE'LL KILL YOU IF WE CAN!".
O Tomás Vasques sempre muito assertivo.
ResponderEliminareh pá!!
ResponderEliminarassim de repente lembro-me de "não-somos-nós-que-vos-vamos-por-a-pagar-as-scuts-no-interior-desquecido-para-já-se-perdermos-são-eles-se-ganharmos-a-culpa-é-dos-ajudantes-externos".
Concordo! Tomás Vasques é muito assertivo. Todos os dias o leio.
ResponderEliminarObrigada.
G.
Mais gravoso mas com mais garantias de ser cumprido.
ResponderEliminarAgora tudo depende da capacidade e habilidade do PSD e do PS convencerem com os seus argumentos.
ResponderEliminarPreferia que o PS conseguisse convencer e que os adolescentes do PSD metessem a viola no saco.
Seria de facto extraordinário e desejável que o PS ganhasse de novo. Só o PS pode fazer realmente uma barragem à direita mais tacanha, retrograda e velha.
Muito mas muito maçador tudo isto.
Mas, seria necessário que houvesse a consciência de que este problema é mais vasto do que o problema nacional.
A sobreposição do domínio do económico sobre o político - estes anos recentes e meses e semanas e dias em que a linguagem foi inundada de expressões do mundo da finança, como se esse plano fosse "humano" - em que banqueiros, gente das agências de rating (são uns adultos que continuam como adolescentes a jogar monopólio), economistas (que são uma espécie de meteorologistas... nunca acertam), jornalistas mais ou menos embeded... pessoas que falam (sem se rir) do "sentimento" dos mercados.. tudo isto é intolerável.
Tudo o que se possa dizer para dourar a pílula com o FMI (ou lá o que é) não resolve o concreto dos problemas concretos, duros e insuportáveis que as pessoas comuns vão sofrer (e que, sem grande esperança, admito que mesmo assim votem à direita levando o bando de adolescentes do PSD ao governo).
Tudo isto é demasiado intolerável.
Admiro Sócrates pelo animo, pela força, pela capacidade de se manter de cabeça erguida e sem pestanejar.
Não tenho grandes ilusões sobre o mundo da política, dos partidos e da gente que orbita e tira proveito dessa órbita. Mas, mais intolerável para mim é imaginar Portugal com um governo PSD, com o FMI (ou lá o que é) instalado, sem perspectivas. Um governo PSD quer dizer gente com uma visão tacanha, mesquinha, provinciana e fechada.
O capitalismo selvagem na sua versão financeira, artilhado de novas tecnologias, povoado de irresponsáveis bem pagos tomou conta do mundo. Não será uma revolução clássica: mas uma revolução é necessária para travar o alastramento deste vírus.
Garantias? só se for com "eles na lage.
ResponderEliminarMetam os habilidosos da tralha e vigaristas do costume...é tudo muito simples, no dia seguinte há sol na eira e água no nabal
o merceeiro do pingo doce acaba de se descair na sic, lamenta que o cavaco tenha demorado muito tempo a forçar o sócrates a demitir-se.
ResponderEliminarPcp/Be, disseram às suas tropas, que votaram contra o Pec IV, para defender os direitos dos trabalhadores!!!!! Quando chegarem as novas medidas, dirão (?!)...A luta continua....Até à derrota final!!!! Em frança a desilusão foi tal que o PCF desapareceu, engrossando as fileiras do Sr, Le Pen...
ResponderEliminarA direita ? está no seu papel, defender a recomposição da Banca Mundial e se possivel desculpabilizar os "CAVAQUISTAS" que roubaram no BPN/BPP.
Mas, Cavaco e Passos Coelho, vão começar a dormir mal, porque as sondagens começam a meter-lhes medo.....A Porta está aberta...
Mais garantias de ser cumprido com mais regras ultraliberais, falta acrescentar. O Pec IV teria de ser cumprido sob vigilância atenta da CE, BCE e eurogrupo. Mas não seria suficientemente liberal, é o que incomodava alguns. O cúmulo é que para obter a ajuda agora anunciada será necessário apresentar um PEC, que isto não basta só pedir. Ou seja PEC na mesma só que mais duro e depois de ter deixado o país numa situação ainda mais precária. Bravo, foi brilhante, uma manada de burros não faria melhor...
ResponderEliminarnão é loucura nenhuma...
ResponderEliminaré um plano deliberado de tentativa de tomada e preservação de poder
comandado pelo timoneiro do Dafundo
e que funciona do modo que PS e JS lhe permitem, deixam, que funcione...
o jogo tá duro, não são favas contadas,
e só um PS forte seguro, humilde consciente do que gentes do povo pensam,
conseguira mais uma vez, fazer gorar este golpe, 15 meses após ultimas eleições legislativas...
abraço
Eis, em todo o seu esplendor, o estado em que a rapaziada, incompetente, desavergonhada e mentirosa, colocou o país.
ResponderEliminarMereciam levar tau tau!
Aproveito a referência ao Tomás Vasquez, uma vez que no sitio dele não se pode comentar, para dizer que o admiro e espero que continue a servir conquilhas todos os dias.
ResponderEliminarSão uma delícia.
frases que mendigam respeito?
ResponderEliminartrocadilhos de tempos parvos
a maravilhosa corrupção e locução de um povo que quer mandar no seu destino
mas não se quer dar ao trabalho
e que prefere a ilusão dos sentidos
não há palavras de ordem
pois ordem é bem que se esvai no tumulto do mando
Magnus ager est a turba, qui nisi excultus per poder
quando apenas quer tê-lo para que o vizinho não o tenha
que PEQUE por deus mas não Peque pelo demónio
Porém tu homem que não amas o teu Sócrates que sempre te amou
quam abominável ingratidão é esta?
sabes que cousa é ser ingrato pelas benesses do estado social?
arrependei-vos e votai em Deus
pois só Deus salva
e Deus foi reeleito com 92% dos votos
AWESOME !!!
ResponderEliminarLá obtiveram a sua vitóriazinha de Pirro: Portugal tem de afocinhar para mais uma vez salvar a sua Banca (que é ela, apesar dos seus lucros astronómicos e desmandos, que está de pantanas, não o Estado). «Les jeux sont faits», n'est-ce pas? Esperem pela resposta a 5 de Junho: "You will strike the very first blow, and strike it well, like men. For we will strike the second blow, AND WE'LL KILL YOU IF WE CAN!".
ResponderEliminar(no mercy)
yes...we can....
ResponderEliminarabraço