quinta-feira, maio 26, 2011

Interrrupção voluntária do bom senso


Entre as declarações da manhã e as da tarde de Passos Coelho sobre a realização de um novo referendo acerca da interrupção voluntária da gravidez não há, de facto, grandes diferenças. EXCEPTO que, de manhã, Passaos lançava um "alerta" aos que pretendem um novo referendo que "tomem a iniciativa, tão rápido quanto possível".


A declaração da tarde contém, ainda, uma espantosa definição de democracia: para Passos Coelho, todos aqueles que defenderam posições no último referendo - presume-se que esteja a falar do campo do "sim" - não exerceram um direito, "colaram-se". Um espanto.

10 comentários :

  1. Estes lembram-se de cada uma !...
    Pretendem "mudar" o País para 30 anos atráz.

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  2. Por favor..... retirem este post. ou pelo menos os vídeos.... ouvi os dois até ao fim a ver se saía alguma coisa, e ZERO. Só lugares comuns, frases feitas desconexas. Que ridículo. É incapaz de falar para o português médio, não consegue expressar-se sem parecer que não sabe o que diz. Enrola, enrola e no fim sai um ratinho....
    Declaro que perdi quatro minutos de vida hoje ao ver estes dois vídeos.

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  3. As declarações são um aborto. E gostei muito de ouvir "se houvessem cidadãos"...

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  4. Também não percebo qual o mal de dizer que poderá haver novo referendo... então o referendo não é dar voz ao povo? isso é voltar atrás em quê? se o povo está convencido de que fez bem e isso é que é progresso, votará de novo no sim. Certo? Ou os senhores que defenderam tanto o referendo quando estavam certos de que o sim ia ganhar estão agora muito preocupados por temerem que a maioria considere que foi um erro? Pois é... é tudo muito democrático, mas só enquanto isso servir o que alguns pensam..

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  5. Anonimo das 05:09:
    que conceito de democaracia?!
    Se perdermos, n faz mal! Fazemos novo referendo!
    Seria conmo na bola: correu mal o jogo? perdemos? n faz mal...repete.se!

    Já agora um referendo à constituiçao!!! e porque não à democracia?
    Bora!!

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  6. Há anónimos que nos fazem pensar. Por isso, que tal termos referendos todos os anos e, já agora, seja sobre o que for?
    Se for assim, dispensamos a AR. Ou será que se ignora que o referendo sobre o aborto não resulta da Constituição mas do facto de, quando o assunto veio ao de cima pela primeira vez, ter havido um líder partidário que o impôs, embora houvesse maioria parlamentar para aprovar a respectiva legislação?
    E se PPC entende ir por aí – pelo referendo – por que raio o não admitiu no programa com que se apresenta? Ou será que, a exemplo da Educação, também sobre isto admite ter que rever o programa?
    Sejamos sérios: PPC estava onde estava quando criou mais um caso, agora sobre o aborto. E se não é oportunismo – Portas já reivindicou ser sua a coutada do aborto – tratou de aproveitar a… oportunidade.

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  7. Estes direitolas metem nojo.Agora vamos referendar tudo?É I N A C R E D I T À V E L.

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  8. PPC em entrevista no i diz que votou a favor do aborto! Então pra que é a merda do referendo? Caça aos votos? Ou pura imbecilidade? Talvez se devesse fazer um referendo sobre se o expulsaria-mos deste país ou se o deviamos mandar pra Madeira.

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