sexta-feira, maio 13, 2011

Isto não é sério


Hoje no DN


Relativamente à redução da taxa social única (ou melhor, à redução da contribuição do patronato para a segurança social), a posição do PSD tem vindo a deslizar: já foi uma redução gradual até 4%, depois 4% e, agora, Catroga fala em 8%.

No debate de hoje com Portas, Passos Coelho regressa à redução gradual. O que o líder do PSD trouxe de novo foi quanto à compensação financeira da redução da taxa social única: o buraco aberto com a redução da contribuição patronal já não será coberto com a subida da taxa do IVA da cerveja ou do vinho ou da restauração ou da electricidade. A redução de 1.624 milhões de euros anuais será “autofinanciável”. Conseguiu dizê-lo sem se rir. Percebe-se, por isso, que, no meio deste desvario, a Comissão Europeia leve as mãos à cabeça.

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