quinta-feira, junho 09, 2011

Eu ainda sou do tempo em que…

O Miguel já havia chamado a atenção para o extraordinário — não há outro adjectivo — artigo de Paula Teixeira da Cruz de hoje. Uma das tiradas favoritas é esta:
    "De facto, muita coisa tem mesmo de mudar: a nossa crítica falta de cidadania, o nosso sector empresarial – com as excepções de sempre – e a nossa classe política."
No passado, o problema era o Estado e o governo que abafavam o sector empresarial e não o deixavam prosperar; agora, é o sector empresarial - com as "excepções de sempre", pois claro, aqueles que apoiaram abertamente o PSD na campanha - que tem de "mudar", que o novo governo não vai poder, coitado, levar sozinho o país às costas.

Quando era com o Sócrates, como é que chamavam a isto? Era spin, não era?
    Pedro T.

5 comentários :

  1. Já o escrevi, para com os meus botões com casas - o elenco governativo e todos aqueles que para ele execução tarefas


    Deve apresentar o registo criminal
    em dia, com todos os seus antecedentes escriturados


    Deve apresentar 3 comerciantes a cartificadas sua idoneidade.


    A Bem da Republica

    E mesmo assim...

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  2. E ex-ministro Luis Amado diz coisas extraordinárias:


    "O que está em causa é garantir estabilidade política no quadro da estabilidade governativa que um governo maioritário tem e que um governo minoritário não tinha. É bom que os partidos que têm mais afinidade programática e ideológica e uma visão mais próxima da matriz de governação económica que a Europa reconhece possam governar e que o Partido Socialista seja um fator de estabilidade política que ajude à estabilidade governativa", disse Luís Amado.


    Parece que o gajo festejou a derrota a PS. Durante muito disseram que o governo de Sócrates governava à direita e ao ler estes estarolas agora cada vez mais me convenço disso.

    Gostei da parte: "É bom que os partidos que têm mais afinidade programática e ideológica e uma visão mais próxima da matriz de governação económica que a Europa reconhece possam governar".

    Porque raio não se demitiu há dois anos atrás, e com ele todo o governo, já que a matriz económica da Europa não reconhecia o PS?

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  3. Não comento as declaraçoes de Paulo ex Teixeira da Cruz,mas as de Cavaco que louva o esforço enorme de requalificação da cidade de Castelo Branco.É verdade mas não é menos verdade que é fruto do Programa Polis implementado por Socrates... isto depois do elogio ao ex PMinistro ( que prazer para a direita e extrema esquerda este ex antes de PM...) feito pelo pai de Passos Coelho em livro, (ainda o filho trabalhava para o grande empresario Angelo Correia...)pela a volta que deu à cidade de Vila Real,no ambito do mesmo Polis.As batalhas politicas ganham-se á porta do supermercado.. o resto é secundario... como dizia Stau Monteiro se não estou enganado...Nota: as cidades estão hoje mais preparadas para atrair investimento e turismo,mas nã foi de borla.

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  4. Pois é, cá para mim nem 10 nem 12 ministros, ficam só os dois á boa maneira antiga....

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  5. A D. Paula, ex-nitista angolana, mantem ainda hoje essa mentalidade de megalomania estalinista de juventude. Certamente o facto de optar por ser loura quer dizer alguma coisa e nota-se logo que abre a boca.
    A senhora que está com todos no PSD que concorram ao poder, não faz por menos: a refundação do país.
    Hoje volta a falar na necessidade de refundar o país no pestilento "cm". A grande figura não quer ser menos que o novo Afonso Henriques. Este andou de escada ao ombro e faca na boca a conquistar terras para engrandecer Portugal e até bateu na mãe para conseguir tal conquista. Esperemos para ver qual a estratégia que a nossa louraça refundacionista vai utilizar. Será suspender a Democracia por 6 meses? Ou 6 anos? Ou até concluir a refundação? Ou a afundação.

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