domingo, junho 19, 2011

Suspensão da democracia por seis meses chegará para a ciclópica tarefa que temos pela frente?


"A pequena intriga palaciana tão ao jeito das revistas cor-de-rosa"
[revista VIP desta semana]

Escreve Maria de Lurdes Vale no DN: “É necessário que a vigilância do novo Executivo não fique limitada a detalhes domésticos ou à pequena intriga palaciana tão ao jeito das revistas cor-de-rosa que por aí pululam nas bancas.” Quando se esperaria que no período seguinte do seu artigo dissesse que tipo de “vigilância do novo Executivo” nos recomenda, eis que a jornalista avisa que a situação não está para brincadeiras — socorrendo-se da opinião de um “professor catedrático de Harvard” “sobre a “actual crise”… internacional, que, afinal, não é invenção de Sócrates — e que, assim sendo, “Portugal só pode levantar a cabeça se todos participarem nesta difícil tarefa da reconstrução [sic] e souberem entender os sacrifícios como oportunidades.” Ou explicado de outra forma para quem não tenha entendido a mensagem: “Chegou o momento de pensar e agir diferente. Estamos em apuros.”

Maria de Lurdes, vamos todos remar para o mesmo lado, acabando, por exemplo, com a saúde tendencialmente gratuita? Ou abrindo a porta aos despedimentos sem justa causa?

4 comentários :

  1. não foi preciso seis meses. um bastou. mas ainda falta a ajuda do PS...

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  2. É mesmo verdade q o minsitro da saúde, Paulo Mecedo, foi ou é Vice-presidente da Medis?
    E um tal Fernando Nobre como vogal, também da seguradora de saúde?
    É que se for assim, começamos a entender muita coisa.

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  3. Mas a Maria de Lurdes ainda está no DN? Não está já em São Bento?

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  4. Passostrocados,

    O Macedo é, de facto, vice-presidente da Médis.

    Há realmente um Fernando Nobre que é vogal da mesma empresa, mas não o Nobre da AMI (Nobre da AMI é uma força de expressão; na verdade, a AMI é que é do Nobre!)

    João Figueiredo

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