quinta-feira, julho 14, 2011
A sopa do Sidónio
No fundo, quando defende que as políticas públicas no âmbito social sejam enterradas e que o seu lugar seja ocupado pela caridadezinha, o Presidente da República está a recuperar a “sopa do Sidónio”. Não é de espantar, por isso, que Cavaco se prepare para criar um pólo do Museu da Presidência na Casa Sidónio Pais, em Caminha.
A notícia vem no DN de hoje (p. 12), que explica em poucas palavras quem foi este ditador que chegou ao poder pelo golpe militar de Dezembro de 1917 e foi assassinado na estação do Rossio um ano depois: “Militar autoritário e idolatrado pelas multidões, Sidónio fez questão de ser eleito por sufrágio universal e, depois, acumulando os poderes de Presidente e primeiro-ministro, transformou os ministros em secretários de Estado e mandou de forma ditatorial.”
Sempre detestei caridadezinhas...
ResponderEliminarO que nos vale é que Cavaco, como militar foi atirador de caneta.
ResponderEliminarÓ meu caro concidadão de Boliqueime: O nosso limite só pára com o seu Sacrifício!
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