- ‘O Ministério Público vai abrir um inquérito para averiguar a fuga de informação no processo de investigação à Universidade Moderna que esteve na origem da alegada “quebra de confiança” invocada pelo Ministro da Justiça, Vera Jardim, para aceitar ontem a demissão do director-geral da Polícia Judiciária, Fernando Negrão.
A “fuga de informação” aparece assim como a principal razão para a demissão de Negrão mas este episódio dificilmente esconde uma outra realidade: no Governo caiu mal o facto de Negrão aparecer publicamente a admitir a existência de um relatório do SIS cuja existência era negada e, por outro lado, a emergência de uma nova divergência pública com o procurador-geral da República, em matéria de meios dados à investigação dos processos da Universidade Moderna.
O pedido de demissão apareceu, assim, aos olhos de Vera Jardim como uma oportunidade ideal para acabar de vez com a turbulência entre os responsáveis da PJ e da Procuradoria-Geral da República, depois de ter estado por um fio a exoneração de Negrão em Dezembro passado quando estalou o conflito com Cunha Rodrigues a propósito do caso JAE.’
- in Público
Isto de ter mais de 50 anos tem bastantes desvantagens mas, muito de vez em quando, lá surge um privilégio. Ontem estava a ver as imagens da comissão parlamentar sobre as alegadas fugas de informação do ex-director do SIED e dei por mim a pensar: isto está bem apanhado, porem o Fernando Negrão a investigar um suposto problema com passagem de informação classificada porque parece que ele sabe do que fala. Fui recuperar um pouco mais a memória e encontrei ainda na rede esta notícia do Público de 1999 (o zé manuel já era o director?) que tem graça porque não só liga a demissão de Fernando Negrão a uma fuga de informação como também envolve um relatório do SIS. Já lá vão muito anos, está tudo prescrito... mas que tem graça tem, ou não tem?
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