Que vai acontecer ao nosso rico Moedas e à sua tropa de elite?

Tomará posse como vice-primeiro-ministro?

Passos Coelho (ou Relvas, o que é o mesmo) começou a ver que Vítor Gaspar lhe exige diariamente o lançamento de mais impostos e não dá sinais de se entender com o défice; que o Álvaro lhe promete que para a semana é que é, mas que não há planos, que não há estratégia para a economia e que os fundos comunitários estão a azedar.

Passos Coelho intuiu que o governo mais pequeno de Portugal poderá, de facto, ficar na história — mas não pelas melhores razões. Resolve então expor a situação à Comissão Europeia, que decide assumir a condução directa das finanças públicas portuguesas. Não se sabe se o Sr. Hervé Carré tomará posse como vice-primeiro-ministro, nem isso é o que nos traz aqui. O que queremos saber é o que irá acontecer ao nosso rico Moedas e ao pelotão (30 lugares) que contratou para acompanhar a execução do memorando. Vai tudo para o quadro da mobilidade? Ou ele mantém-se como uma flor na lapela de Passos Coelho? Mas se fica tudo, não se vão atrapalhar uns aos outros? Isto não está fácil.