quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Inscrever o direito à felicidade na Constituição será inconsequente, mas há que assumir a missão de apoiar as pessoas mais vulneráveis e solitárias

Rui Pereira, Os velhos:
    ‘Num conto magistral, ‘Tlön, Uqbar, Orbis Tertius’, Jorge Luís Borges, outro grande escritor sul-americano, ficciona um universo imaginário, governado por um princípio filosófico idealista, em que as coisas de que nos esquecemos desaparecem e, em contrapartida, nascem as coisas com que nós sonhamos. Assim é o nosso mundo actual: esquecemo-nos dos nossos velhos, familiares e amigos, condenando-os, por vezes, a uma morte pela solidão, e damos vida aos produtos da celebrada civilização do "ter", com o nosso consumismo desenfreado e irracional.’

1 comentário :

  1. Concordo com esta visão...mas, daqui a pouco, a nossa realidade nem força tem para materializar os sonhos...quando vejo (e ouço) cada vez menos) os videntes que nos governam a única coisa que sento é que estamos a viver um enorme pesadelo...
    E parece haver gente que ainda acha que esta realidade é uma coisa boa e aceitável...

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