- ‘Mais do que um serviço público prestado pelo Estado que visa satisfazer um direito fundamental dos cidadãos, [a Justiça] constitui um elemento simbólico da autoridade pública, um alicerce essencial da organização e coesão sociais. Isto não quer dizer que não deva ser governada por critérios de boa gestão e de rentabilização dos recursos que lhe estão afectos, fazendo todo o sentido reorganizá-la territorialmente, através de um novo mapa judiciário.
Mas, seria um erro estratégico, gizá-lo a régua e esquadro, apenas com base em duas variáveis: a evolução demográfica e o movimento processual. É preciso considerar o "país real". A interioridade, o isolamento, as acessibilidades, os transportes públicos e outras vicissitudes que condicionam o dia-a-dia dos cidadãos. Neste domínio, uma visão economicista, pode agravar a já preocupante desertificação e depressão do interior, criando situações reais de pura denegação de um direito fundamental que é a Justiça, com os efeitos perversos que daí podem advir no plano social e económico.’
"... uma visão economicista ..."
ResponderEliminarQue saudades que eu já tinha desta expressão!
Não apoio este governo ,mas defendo que manter comarcas com poucos processos é um erro que pais não suporta.Até podem construir outros mais funcionais e com uma centralidade que sirva ainda mais concelhos de uma forma mais equitativa.Repito manter este quadro atual alem do dinheiro que se esbanja é manter muitos juizes a coçar mais os tomates do que os outros. O Eng. Socrates também quiz acabar,ao defender o fim de muitas comarcas,que a direita rejeitou na altura.Esta gente não tem principios nem valores.Nota: Os quadros da Função Publica que Passos Coelho disse hoje no parlamento que manteve,entraram através de concursos publicos que o governo anterior instituiu.Não foram escolhidos pelo cartão.
ResponderEliminarA anterior reforma (?) mapa judiciário que dizem ter sido feito no tempo do governo socrático esse era exemplar pena não ter sido aplicado ou seja muita propaganda para nada. Agora que alguém quer avançar a sério com a reforma aqui del-rei estão a atacar a justiça. Por favor sejam honestos pelo menos uma vez que seja.
ResponderEliminarEsta cambada a falar em honestidade? valha-me Deus
ResponderEliminarMadrid, 3 feb (EFE).- Los directivos de las entidades que han recibido préstamos del Fondo de Reestructuración Bancaria Ordenada (FROB), como son BFA-Bankia, Banca Cívica, BMN y Caja España, no podrán cobrar remuneraciones anuales superiores a 600.000 euros, según el ministro de Economía, Luis de Guindos.
ResponderEliminarSegún los datos facilitados al Banco de España a finales del año pasado, sólo los directivos de BMN poseen salarios por debajo de este umbral, en tanto que los de Caja España se negaron a hacer públicas sus remuneraciones.
E esta, heim!..
Aos anónimos arrastadeiras de direita que aqui vieram reclamar :
ResponderEliminarque parte do "O Eng. Socrates também quiz acabar,ao defender o fim de muitas comarcas,que a direita rejeitou na altura" é que não perceberam?
Além das dificuldades cognitivas que vos assistem, também têm dificuldade em lêr?
Mais : ninguém aqui está contra a reorganização do mapa judiciário. Está-se sim contra uma reorganização feita exclusivamente por critérios economicistas e de regra e esquadro que já se provou ( num post anterior) que nem usar sabem.
Façam-nos um favor e parem de pavonear a vossa ignorancia nesta caixa de comentários, sois patéticos e não vos tocais de todo.Em negação, como já se vai dizendo por ai...