sexta-feira, fevereiro 10, 2012

A testemunha abonatória

O leitor poderá já não se lembrar de que o BCP não contratava mulheres. Mas certamente estará recordado de que, na sequência de tiroteios sucessivos no seio da administração do banco ligado ao Opus Dei e de desavenças entre os seus accionistas, se descobriu uma série de buracos monumentais e operações misteriosas com off-shores, em resultado do que antigos administradores do BCP estão a contas com a justiça.

É provável que o leitor ainda se recorde também de que, antes dos Coimbras (o protector de Marques Mendes) e dos capitais angolanos do off-shore do Panamá, o principal accionista do outrora luminoso Sol era o BCP, para ali levado pela mão de Paulo Teixeira Pinto.

Posto isto, vale a pena olhar para esta passagem do artigo que o pequeno grande arquitecto escreve hoje:
    ‘CONHEÇO pessoalmente Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto, e ambos me parecem pessoas sérias e rigorosas.

    Também conheço Filipe Pinhal, que pertenceu à administração de Jardim e depois sucedeu a Teixeira Pinto - e que também é um homem sério e rigoroso.

    Se algum deles cometeu alguma irregularidade - o que para mim não é claro -, resta saber em que condições o fez e com que objectivos.

    Mas isso não é o mais importante.’

Como devem ser divertidos os artigos (ou coisa que o valha) que o pequeno grande arquitecto prepara para a edição angolana do Sol (500 kwanzas).

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