- ‘Um secretário de Estado que se atreveu a questionar o ‘poder excessivo’ da EDP acaba de sair do Governo. Henrique Gomes invocou “motivos pessoais e familiares”, mas ninguém acredita que tenham sido esses os verdadeiros motivos.
Esta desconfiança geral diz bem da perceção dominante sobre quem manda de facto em Portugal. E não se instalou por acaso. Basta ter presente o exemplo ainda fresco da Lusoponte: seja por força de contratos leoninos que fazem pingar sempre mais uns milhões para o lado da empresa, seja por medo de um conflito com ela ou apenas por excesso de zelo, um membro do Governo devidamente assessorado colocou o Estado na ridícula posição de pagar duas vezes o mesmo encargo.’
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