sábado, setembro 22, 2012

“Miles de personas protestan frente a la residencia presidencial contra las nuevas medidas de austeridad del Gobierno”

2 comentários :

  1. Se Cavaco, assim como os seus conselheiros, julgam que a crise política está ultrapassada que se desenganem.

    O país já não é o mesmo e facilmente o Conselho de Concertação Social, rapidamente, irá pactuar com novas derivas de austeridade que o ministro Gaspar apresentou em "powerpoint", ontem em Belém, em alternativa à TSU.

    A contestação na rua aumentará e mesmo já ontem se viam cartazes caricaturais de João Proença entre os visados, o que indicia que todo este estardalhaço à volta da TSU não se encontra definitivamente encerrado, como Cavaco finge fazer crer.
    Independentemente de todas as fragilidades de Seguro, este fez bem em ter dito à cabeça que votava contra o OE de 2013.

    Pressinto é que Seguro não consiga capitalizar o descontentamento que alastra pelo país e que se deixe ultrapassar pela rua. Idem para os partidos da coligação, PCP e BE.

    De certa forma, irracionais ( ou inorgânicos; um eufemismo), todos estes movimentos de rua, põem à prova que os partidos políticos não estão à altura da situação e que já não há margem para regenerações.
    Intui-se que se vai entrar num turbilhão de fenómenos "apartidários" e que tudo terá que ser reinventado com uma outra retórica para a qual os partidos, tal como respiram e se posicionam face ao povo português, se tornaram verdadeiramente impotentes para interpretarem a crise social que já existe.

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  2. Já perderam toda a vergonha... e

    dignidade.

    E como dizia o Cardeal de Retz:


    "Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito."


    Piruças


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