A actividade política corre o risco de ser substituída na actualidade pela vigilância policial. Ontem, o ministro-em-risco-de-ser-deslicenciado Miguel Relvas foi vítima de um perigoso e quase letal ataque de um ex-jornalista.
Que fez o atacante? Diz-se que tentou entrar no quarto do Dr. Relvas. Como se sabe que ia atacar o Dr. Relvas? Estava a dar murros na atmosfera e pontapés em seco antes de tentar entrar no quarto. Tentativa de agressão, sem dúvida, e crime muito público até, visto que foi cometido num hotel. Valeu na circunstância que elementos da polícia salvaram o indómito ministro, a bem da República.
Já hoje, o ministro da Saúde foi palestrar ao Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). Não fosse o diabo tecê-las, como aconteceu recentemente na visita de Passos Coelho, que foi injuriado por um adolescente com perigo para a sua própria vida, Paulo Macedo fez-se acompanhar por mais de uma dúzia de polícias, que se fizeram transportar numa daquelas carrinhas da ramona que eram usadas nas antigas rusgas. Com ar infeliz, os polícias lá estavam a cumprir ordens, mesmo à entrada do ISCSP, enquanto os convidados para a palestra olhavam atónitos para tão insólito espectáculo. Na sala, houve quem comentasse que nem antes do 25 de Abril se via coisa semelhante. O antigo regime mandava gorilas à paisana para a universidade para não darem nas vistas.
Se as coisas continuarem a este ritmo, corremos o risco de Portugal ser transformado num campo de concentração quando a chanceler alemã visitar o país.
Entretanto, talvez valha a pena rever o conceito estratégico de segurança, que anda a ser trabalhado por um grupo de sábios: objectivo n.º 1 passa a ser proteger as altas entidades nacionais e estrangeiras. Mais crime menos crime, não faz grande diferença — até porque já não há muito para roubar.
Que fez o atacante? Diz-se que tentou entrar no quarto do Dr. Relvas. Como se sabe que ia atacar o Dr. Relvas? Estava a dar murros na atmosfera e pontapés em seco antes de tentar entrar no quarto. Tentativa de agressão, sem dúvida, e crime muito público até, visto que foi cometido num hotel. Valeu na circunstância que elementos da polícia salvaram o indómito ministro, a bem da República.
Já hoje, o ministro da Saúde foi palestrar ao Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). Não fosse o diabo tecê-las, como aconteceu recentemente na visita de Passos Coelho, que foi injuriado por um adolescente com perigo para a sua própria vida, Paulo Macedo fez-se acompanhar por mais de uma dúzia de polícias, que se fizeram transportar numa daquelas carrinhas da ramona que eram usadas nas antigas rusgas. Com ar infeliz, os polícias lá estavam a cumprir ordens, mesmo à entrada do ISCSP, enquanto os convidados para a palestra olhavam atónitos para tão insólito espectáculo. Na sala, houve quem comentasse que nem antes do 25 de Abril se via coisa semelhante. O antigo regime mandava gorilas à paisana para a universidade para não darem nas vistas.
Se as coisas continuarem a este ritmo, corremos o risco de Portugal ser transformado num campo de concentração quando a chanceler alemã visitar o país.
Entretanto, talvez valha a pena rever o conceito estratégico de segurança, que anda a ser trabalhado por um grupo de sábios: objectivo n.º 1 passa a ser proteger as altas entidades nacionais e estrangeiras. Mais crime menos crime, não faz grande diferença — até porque já não há muito para roubar.
é o estertor patético desta patética escumalha.
ResponderEliminarDivertido será vê-los depois do adeus...
ResponderEliminarRealmente é preciso não ter memória mas caso seja preciso rebobinem o filme do "vosso querido e adorado lider" entre 2005 a 2011 e se calhar temos por lá episódios idênticos. Curioso é esta canalha socrática tomar partido desde logo por uma das partes sem aguardar o inquérito do MP. Quanto aos gorilas só lembrar a socratagem trapaceira de algumas visitas aos sindicatos quando de uma célebre manifestação de professores em 2008.
"Quanto aos gorilas só lembrar a socratagem trapaceira de algumas visitas aos sindicatos quando de uma célebre manifestação de professores em 2008."
ResponderEliminardeves estar a referir-te a uma acção conjunta do sindicato dos profes da covilhã com a polícia local para discutirem o percurso da manif que acabou na comunicação social com acusações de intimidação. foi uma boa peça de teatro mas não chega aos calcanhares das encenações do relvas noticiadas pelo público. se investigam muito ainda descobrem que o jornalista é amigo do relvas, que já se antecipou a dizer que não o conhece de lado nenhum.
O Governo não nos curte! :((( Especialmente se usarmos demasiado vernáculo na manifestação da nossa insatisfação!
ResponderEliminarè realmente importante neste preciso estado do ´País que se fale e assista aà publicação destes artigos e comentários sobre os mesmos!!!! É tipico socialista ....: Diz-se mal só por dizer sem conteúdo nenhum!!!! Apresentem as vossas propostas ao país (concretas e exequiveis)!!!! Ainda não vi a explicação das contas do vosso querido lider a viver em Paris (à grande), com o ordenado que teve!!! expliquem lá!!!!! É o mesmo tipo de reportagem e comentário que fazem, só que agora ao contrário ....
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ResponderEliminarCobardes de merda.
No dia em que até os Polícias lhes virarem as costas é que vamos ver a "massa" de que são feitos.
E esse dia já não vem longe.
@ anónimo: Se verdadeiramente desprezas quem "Diz-se mal só por dizer sem conteúdo nenhum" isso quer dizer que te desprezas a ti próprio por fazeres a afirmação "Ainda não vi a explicação das contas do vosso querido lider a viver em Paris (à grande)" sem concretizares nada, lançando um manto de merdum sobre um cidadão, inocente até prova em contrário, e em que não apresentas UMA prova do que dizes quanto mais duas????
ResponderEliminarTens que admitir que o teu comentário é de um nível de imbecilidade de todo o tamanho... És tão trapaceiro que tropeças nas tuas próprias desonestidades.
Já dizia o Forrest Gump: "a stupid is a stupid does".
Devias tatuar essa frase na testa!
Apoiadíssimo André. São estes imbecis ignorantes e anestesiados que puseram lá os actuais canalhas! É o país que temos!
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