domingo, novembro 04, 2012

O ‘Salazarinho’

Vítor Gaspar mostrou-se aparentemente “chocado” quando João Galamba se referiu ao seu discurso como sendo “salazarento”. Afinal, João Galamba até foi comedido: os colegas do Governo tratam-no por “Salazarinho”. E consta que o ministro das Finanças herdou muito do avô Elísio, que era “temido pela militância activa na Legião Portuguesa, a força paramilitar de defesa da ditadura com estreitas ligações à polícia política (PIDE). Elísio era um feroz entusiasta do regime – tanto que participou do primo José Rabaça pelas ligações à oposição não-comunista.”

Numa próxima interpelação ao ministro das Finanças, melhor seria que fosse dada a palavra ao tio paterno, José Rabaça Gaspar, para analisar o desempenho do sobrinho: “Está a revelar-se incompetente. O País não precisava de um agente de interesses externos mais troikista do que a troika que nos governa”.

8 comentários :

  1. "http://www.youtube.com/embed/lNt7zc6ouco"


    Na Islândia, foi assim.

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  2. ó pateta, a Islândia tem 200 mil pessoas, é mais ou menos do tamanho da ilha da Mamadeira e tal como na Mamadeira, vive tudo na mesma cidade e o resto é paisagem, tás a ver?
    Aquilo diz que é uma democracia, mas não é. É mais uma sociedade semi tribal, porque os tipos são todos filhos do mesmo trisavô e da mesma trisavó. Que por sua vez são filhos do Pai Natal.
    Aquilo é uma aldeia entendes? É isso que queres comparar? Uma economia do tamanho de uma noz, que tem moeda própria?
    Vejo que os teus talentos de procura na internet são escassos pois não conseguiste sequer ir aprender um bocado acerca da Islândia, só vez filmezecos no youtube.

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  3. A sacanagem e a fascistice está-lhes no sangue, nada os consegue mudar.

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  4. Quando soube que o "salazarinho" é sobrinho do professor José Rabaça Gaspar, fiquei perplexo.

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  5. São os genes típicos de toda a Beira, ou Cavaquistão! Os mesmíssimos, aliás, da maioria dos seus naturais, como Dias Loureiro, ou Salazar, entre muitos outros da mesma laia.


    A este propósito, ler "Portugal", de Miguel Torga, e atentar na fiel descrição nele o Autor faz desta Região e das suas gentes...

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  6. Percebe-se bem que faz parte daquela ganga de imbecis que continuam a confundir a Estrada da Beira com a beira da estrada.


    Para estas microscópicas mentes, quiçá traumatizadas pela Revolução dos Cravos, o momento histórico "marcante" para a instauração da Democracia em Portugal foi o 25, mas de Novembro, não o de Abril.


    Como se o período ditatorial anterior, com quase cinquenta anos de duração e, em consequência, de nocivo entranhamento na nossa vida pública (com consequências profundas e duradouras, como se constata ainda hoje...), tivesse sido totalmente redimido pelos excessos revolucionários do "Verão Quente" de 75, igualizando-se no malefício e tornando o 25 de Novembro a data fundadora da Democracia, higiénicamente "limpa" do odioso... ANTI-FASCISMO!


    Tudo isso ressalta com extrema evidência na atitude, na linguagem e no pensamento sub-consciente dos atuais guvernantes, isso é claro e extremamente significativo.


    E expande-se consequentemente pelo indisfarçado ódio à própria Descolonização, que a maior parte deles nunca perdoou a Abril e considera mesmo o seu maior PECADO, porque completo e irreversível, ao contrário da Democracia, que ainda têm esperança de não o ser (nem uma coisa, nem outra).

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