sábado, dezembro 15, 2012

Os artistas nunca são deixados ao abandono no circo

Hoje no Expresso

Gonçalves, o inspector que se arrastava pelas repartições de finanças a aviar processos disciplinares, impressionou o Dr. Relvas: citava intelectuais (Vidal, o Gore), ouvia ópera e mantinha contactos na extrema-esquerda (Vidal, o Carlos). Ele ficaria para a posteridade como a “arrastadeira para a RTP”, não fosse dar-se o caso de António Cunha Vaz, contratado entretanto por Alberto da Ponte/Dr. Relvas, ter avocado o dossiê. Acaba, por isso, acomodado no gabinete do Álvaro — após ter obtido equivalência a diplomata de carreira. No gabinete do Dr. Relvas, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Agora, é só seguir aqui o cafuné ao Álvaro.

3 comentários :



  1. Ah, ganda ORANGOTANGO!

    «O rei da nulidade, o farol dos anormais que enojam a sociedade...»


    (adaptação livre do refrão de "Orango Tango", uma elegia portuguesa, ao citado animal, do grande criador Manuel João Vieira)

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