Eugénio Rosa analisa aqui o panfleto do Governo/FMI. Talvez o aspecto mais importante deste estudo nem seja a quantificação das medidas constantes do panfleto (reproduzida no quadro), mas a desmontagem dos argumentos falaciosos utilizados, designadamente em relação à segurança social e às remunerações dos trabalhadores do Estado.
Não menos relevante é o facto de Eugénio Rosa sublinhar o contributo da “refundação” para a espiral recessiva (que o panfleto omite):
- “O FMI não só se “esqueceu” de analisar os efeitos sociais das medidas que propõe, que são dramáticos, mas também as consequências económicas destas mesmas medidas, que são brutais. Utilizando o multiplicador recessivo elaborado pelo próprio FMI (redução do défice orçamental em 1 => redução PIB em 1,7), um corte no défice orçamental de apenas 4.000 milhões € (o valor inicial referido pelo governo) determinaria uma quebra no PIB que, segundo o próprio FMI, poderia atingir 4%. Portanto, a recessão grave que o país já enfrenta, com a multiplicação de falências de empresas e o disparar do desemprego, a destruição do tecido económico e social, ainda se agravaria mais. Mas tudo isto é “esquecido” pelo FMI, o que é esclarecedor.”
It'd be the end of Portugal as we know it.
ResponderEliminarLer o que o relatório diz e compará-lo com a realidade é um exercício só para quem não se enjoar com facilidade.
ResponderEliminarPorque é que o FMI se prestou a tal trabalho é que seria interessante descobrir:
Penso que o FMI se prestou a este serviço para justificar a sua própria sigla: Fuck More Idiots(FMI).
ResponderEliminarUma facção do FMI ( a dos idiotas descendentes das ideias abjectas dos chicago boys)quer á viva força um exemplo de sucesso para mostrar ao mundo.
ResponderEliminarVai consegui-lo com Portugal desde que deixemos este governo continuar onde está e desde que essa facção de idiotas ( á qual Gaspar deseja muito pertencer)continue a ter poder dentro do FMI.
Sucesso para estes imbecis significa somente pagar a divida, capitalizar os bancos e calar. Se o povo morre pelo caminho, é-lhes indiferente.