sábado, fevereiro 09, 2013

Alvarice

• Azeredo Lopes, O homem que deu ao Mundo a "Alvarice":
    ‘O ministro mentiu de forma dolosa? Terá alucinado, não podendo deixar de saber que logo seria desmentido pelos factos? Não creio. Manifestamente, quando fala, Santos Pereira fala sem pensar; quando argumenta, fica cego e dispara o que for preciso, corresponda ou não à realidade, seja ou não um suicídio público. Do ponto de vista ético ou até moral, esta característica é (apesar de tudo) preferível à do mentiroso relapso. Mas não é menos preocupante, sabendo-se que estamos a falar de um ministro do Governo de Portugal. Essa não é uma questão menor, está no coração da política e do seu infeliz desprestígio.

    Há vários séculos, Savinien Cyrano de Bergerac disse que "há muitas pessoas cuja facilidade em falar vem apenas da incapacidade de se calarem". Tinha razão na altura, razão tem hoje. Nem que seja porque existe Álvaro Santos Pereira.’

2 comentários :

  1. Bom escrito - mas não é só a "alvarice", em cada ministro há um mentiroso em potência-

    Esta rapaziada torna-se perigosa - qualquer acordamos e está o Banco de Portugal vendido a um "perneta".

    Nem damos por isso

    Zé da Bolha

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  2. ... e Ana Drago e Miguel Relvas e Assuncção Cristas e Catarina Mendes e Apolónia são exemplos exuberantes de imcapacidade de se calarem. Estes papagueiam sempre o mesmo discurso adaptado a cada situação e, logo, não precisam pensar e também pouco devem ter na mente para fazer associações lógicas de pensamentos.Falam sem respirar.
    No lado oposto a estes está Passos Coelho que, ao contrário, titubeia,enrola e tira clareza e sentido ao discurso porque o trás decorado e na hora esquece-se da posição das palavras e tem de improvisar sobre o texto que lhe escreveram. E aqui começa a trapalhada de sua comunicação, porque o texto não saiu de sua cabeça e, provavelmente, ele nunca percebeu bem o conceito nele contido. E sobretudo porque, aqui ainda pior, na mente tem muito pouco ou nada há para produzir um discurso coerente. Este facto nota-se a ollo nu quando tenta fazer humor, sai-lhe tudo ao contrário: uma desgraça.

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