quarta-feira, fevereiro 13, 2013

"Só pessoas ou instituições desumanas podem querer impor-nos um corte adicional de 4 mil milhões na despesa pública, em plena recessão económica e crise social"

Augusto Santos Silva no Facebook:
    '1. A taxa de desemprego chegou aos 17%, 40% entre os jovens. O que mostra os efeitos devastadores da política seguida pelo atual Governo e o fracasso total das medidas de remediação apresentadas com espavento, e até engalanadas por uma comissão interministerial presidida pelo ministro Miguel Relvas.
    2. Mas mostra também o absurdo económico e a estupidez social do programa da troika, nas suas diversas atualizações, que o foram cada vez mais afastando do apertado equilíbrio em que começou por ancorar-se.
    3. Neste contexto, só pessoas ou instituições desumanas podem querer impor-nos um corte adicional de 4 mil milhões na despesa pública, em plena recessão económica e crise social.
    4. Porque, evidentemente, os dois instrumentos fundamentais de tal programa só agravariam assustadoramente a recessão e a crise. Com um tal volume de desemprego, quem pode querer rescisões com dezenas de milhar de funcionários públicos? Com uma tal crise, quem pode querer reduzir o montante e o prazo dos subsídios de desemprego, reduzir as indemnizações por despedimento, cortar nas prestações sociais, cortar ainda mais nos salários e pensões?
    5. Já não é uma questão de divergência política: trata-se da diferença entre ser-se humano ou ser-se um robô.'

2 comentários :

  1. não,um robot não...um louco, ou neste caso uma loucura colectiva por parte de quem nos governa.
    O paralelo a Hitler não é disparatado : passos e o ditador imbuiram-se de espirito divino e redentor.Acreditava o ditador e acredita o imbecil PM que nos calhou na rifa que têm uma missão a cumprir na terra e vão cumpri-la, custe o que custar e faça as vitimas que fizer.
    Afinal , numa guerra, todas as baixas são permitidas...

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  2. Pois é, Senhor Santos Silva, mas este seu discurso não é o discurso do PS. Como bem sabemos, Seguro e sus muchachos apenas querem que estes 4 mil milhões sejam cortados mais devagarinho.
    Dê um muro na mesa, homem, se acredita no que acabou de escrever. Ou então cale-se!

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