domingo, março 10, 2013

'A bravata do "nem mais tempo nem mais dinheiro" soçobrou à realidade'

• Pedro Marques Lopes, Há sempre o passado:
    ‘Passos Coelho, que no início do seu mandato jurou a pés juntos nunca ir desculpar-se com o passado, passou o debate parlamentar da última quarta-feira a fazê-lo.

    Nada de muito surpreendente, não sobra mais nada que se assemelhe, sequer vagamente, a discurso político. O slogan do "vamos atingir os 4,5% de défice custe o que custar" morreu e a bravata do "nem mais tempo nem mais dinheiro" soçobrou à realidade. Já não há metas nem luzes ao fundo do túnel para apontar. Não há reforma digna desse nome, não há dado que não grite o falhanço absoluto do Governo e do plano europeu, que era, como foi repetido, o seu próprio. Nada bateu certo, tudo ficou muito pior.

    Com o desaparecimento das narrativas o discurso, que já não era propriamente fluente nem bem estruturado, tornou-se errático, sem sentido. Atiram-se simplesmente uns assuntos para o ar.’

3 comentários :

  1. O problema do discurso errático de passos e do PSD que chegou ao poder é que isso já acontecia muito antes das eleições.
    Não me diga o Pedro Marquês Lopes que só agora notou isso.
    Sempre esteve á vista de quem se quis informado e com olhos de vêr.

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  2. Que parvos que sois, ó indignados...segunda mar. 11, 11:24:00 da manhã



    O grande problema de Portugal é esta casta de "sumidades" tipo Pedro Marques Lopes, José Gil, Pacheco Pereira, Daniel Oliveira, Sousa Tavares, Manuéis Pureza e Maria Carrilho, entre muitos outros "intelectuais" (QUASE TODOS!) com assento nos megafones da nossa praça não terem ELEVADO A SUA VOZ, com clareza e coragem, na altura certa, ou seja, ANTES da reeleição de Cavaco e da eleição de Passos, para evitarem esta CATÁSTROFE NACIONAL que foi a Direita ignorante, trauliteira e dos negócios canalhas ter chegado ao Poder em Portugal numa altura delicada como esta.

    E chegaram ao "pote" não por meio da força, ou de uma qualquer outra forma ilegítima: mas sim através do voto popular e da Democracia! O que óbviamente fragiliza quer a resistência à sua política, quer a construção de uma NOVA NARRATIVA política, ecionómica, social e Histórica com base neste tipo de "pensadores" que, no momento em que deviam ter falado bem alto, se calaram cobardemente, ou bolçaram inanidades, quando não mesmo baboseiras!


    Agora temos de ir ao fundo rapar a saca e começar tudo de novo, o que bnão é fácil e leva tempo. Dói, não dói, deolindinhos?

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  3. Pedro Marques Lopes é corajoso, muito lúcido e escreve bastante bem. Mas para que serve tudo isto agora, se poderia tudo ter sido evitado?

    Não dá para perceber que este tipo de "análises" não serve para NADA?

    Que os comentadores bons são como os Médicos bons: só são mesmo bons se NÃO PRECISARMOS DELES (mas "estiverem lá" sempre, mas só quando necessários)?


    A única serventia deste tipo de análises será apenas para aqueles que foram na cantiga de que o mal era o Sócrates e que tudo se resolveria quando tivéssemos um 1º-Ministro "com credibilidade".

    Ou seja, Marques Lopes dispara contra Passos, Relvas e Gaspar, mas atinge em cheio Cavaco, mais a Manela F. Leite, o Pacheco, o Catroga, o Vasco Graça Moura, o Louçã, o Jerónimo e até o Carrilho e o próprio Seguro.


    VAI A ESQUADRA TODA AO FUNDO!

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