sábado, março 16, 2013

“Corrido por triste e má figura”

• Constança Cunha e Sá, Finito:
    ‘(…) face a estes números catastróficos, o governo não desarma: o ajustamento é para continuar, com mais doses de austeridade, com os famigerados cortes de 4 mil milhões de euros e o mais que for necessário para tapar os inúmeros desvios das contas do ministério das Finanças. Como, aliás, sempre disse, os cortes provisórios passam a permanentes e a queda dos impostos que se seguiria aos cortes no Estado não vai acontecer. O adiamento do défice para mais um ano não é, como alguns entusiastas se apressaram a proclamar, uma vitória do governo, mas sim a perfeita confirmação do seu absoluto falhanço. Perante isto, e como seria natural, o primeiro-ministro não parece disposto a retirar qualquer consequência dos estrondosos erros da sua política. Nem a nível económico. Nem sequer a nível político: num país normal, o dr. Vítor Gaspar seria expeditamente corrido por triste e má figura, depois de ter falhado gloriosamente em tudo o que se propôs.’

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