quarta-feira, março 20, 2013

Estamos em guerra

• Pedro Nuno Santos, Estamos em guerra:
    ‘(…) Sim, também temos as nossas armas. A principal arma de um devedor é a própria dívida e, em nenhum momento, deve sair de cima da mesa das negociações. Não é no entanto a única. Uma verdadeira negociação entre estados, para ter sucesso, não pode ficar confinada a quatro paredes. Portugal deve fazer pressão pública, promover ativamente alianças com outros países, aproveitar a energia dos protestos dos portugueses como instrumento de pressão negocial e, em última análise, rejeitar mesmo a aceitação de condições de ajustamento suicidas. (…)’

5 comentários :

  1. Sim, Pedro Nuno, mas não vale meter a cabeça na areia, fazendo de conta que não temos um governo mais papista que o papa. Ir além das exigências do memorando foi a sua intenção declarada desde o inicio. De modo que, qualquer discurso deve ser para exigir a remoção imedata do governo para, entâo, sim, fazer o que o Pedro preconiza e muito bem. O nosso desastre foi ter cá duas troikas durante dois anos. E agora ninguém vai responder por isto, sendo certo que o principal promotor desta estratégia foi a desgraceira pública que é o presidente Cavaco. Foi ele que abriu a autoestrada destes irresponsáveis do "ir além da troika". Não esquecer que foi o homem-de-mão de CaVACO, Catroga, queM esteve nAs negociações do memorando para o "melhorar". Como não foi possivel inscrever tudo no memorando, o resto foi arrelvado e gasparizado depois.
    É tempo de começar a falar claro

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  2. É interessante notar que a culpa das desgraças -- sejam elas originadas por privados (Dona Branca, banqueira do povo) ou pelo estado (Dona Banca, a das reservas «fraccionais» e do crédito elástico garantido por mecanismos exteriores ao seu próprio mercado bancário) -- é sempre atribuida à mais do que justificada «quebra de confiança», e nunca à «quebra de honestidade», isto é, à imposição de moedas nominais desprovidas de valor intrínseco e consequente falta de valor real detido ou realizável...

    Solução para a crise presente? Já não há. Solução para evitar as crises futuras? Regresso ao padrão-ouro, como é evidente.

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  3. O Cavaco, o Catroga, O Jerónimo e o Louçã.
    É bom não esquecer a "esquerda esclarecida e leaderante ( ou delirante ?)" que ajudou à festa.
    Aliás, as primeiras palavras em qualquer declaração são sempre de ataque ao PS ( não que o Tó Zé não mereça), mas para essas esquerdas a oposição ( ou inimigo ?) é o PS e não o CDS e o PSD) . Por questões patrióticas, entenda-se....

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  4. acho muita graça a estes amnésicos, ligados obviamente ao PS, e que sempre vem perorar contra as esquerdas à sua esquerda.
    Se o PS fosse, que não é, um partido socialista, nunca o Tozé teria chegado aonde chegou. Agora que o cofre está vazio, deu-lhes para carpir?

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  5. E o amnésico victor sousa, ligado obviamente à esquerda, à esquerda do PS, esquece-se que a esquerda à esquerda do PS tem sido nos últimos anos a guarda avançada da direita à direita do PS. Ou não?

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