quarta-feira, março 20, 2013

Merkel com tradução simultânea

Poderíamos esperar declarações do governador do Banco de Portugal a propósito das suspeitas de cartel na banca ou dos contratos do BES que estão na base das operações que “não cumprem as normas legais e não são transparentes”. Ou até que o supervisor bancário se explicasse publicamente por ter sido comparado, por uma magistrada do Ministério Público, a um “capataz de confiança” nos negócios das off-shores do BCP. Mas não, Carlos Costa prefere falar de política.

O governador do Banco de Portugal quer um pacto de regime que defina “de forma clara as restrições incontornáveis que se impõem aos partidos que estejam no governo”. Assim a modos que “entretenham-se com as eleições” enquanto a gente aqui na Av. Almirante Reis faz o vosso programa de Governo.

3 comentários :

  1. Mas o Carlos Costa é governador do Banco de Portugal ou de uma sucursal do Deutch Bank?

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  2. Este é dos tais...
    ...quando os bancos vieram aumentar spreads de contratos anteriores, ele disse logo que não via mal nenhum nisso;

    ...mas quando os juros pagos pelas poupanças estavam a subir...ele veio logo pôr um travão;

    e resta ainda saber qual foi o seu papel e o dos banqueiros na golpada que depôs o anterior Governo

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  3. Só falta mesmo saber o papel, porque a benesse que recebeu já sabemos qual foi!
    A verdade é que o país é governado pela canalha banqueira salazarenta!

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