segunda-feira, março 25, 2013

O resgate II, a sequela

• Rui Peres Jorge, O resgate II, a sequela:
    ‘Finda a avaliação, o resultado foi desapontante. Não houve qualquer "game-changer", mas apenas um adiar de decisões e o reconhecimento dos maus resultados do actual programa. Em 2014, quando termina, a dívida pública estará nos 124% do PIB e a subir; o défice permanecerá acima do limite europeu de 3% do PIB apesar das duras medidas de austeridade. O prolongamento da recessão é provável e o desemprego caminhará para os 19%. Todos estes são resultados muito piores que os previstos em 2011. Mesmo em relação à boa notícia do ajustamento externo, como aliás evidenciou o FMI este ano, há dúvidas legítimas sobre se será sustentável a prazo.

    Perante este cenário, o recurso a um novo programa de assistência europeia, com fundos do FEEF e do BCE, passou de provável a inevitável, como se conclui das palavras recentes do governador do Banco de Portugal, quando defendeu a candidatura a um "programa cautelar", por ser "fundamental (...) assegurar a confiança dos mercados na nossa economia" no pós-Junho de 2014.’

4 comentários :

  1. «Nem mais tempo, nem mais dinheiro», dizia o grande parvo.


    «Já estamos a chegar ao meio da ponte», dizia o pequeno mago.


    E o resultadão é esta miséria: um País condenado a agonizar em silêncio e a afundar-se em câmara lenta!


    Também a grande verdade é que, se muito bem calhar, não merece mais.

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  2. Expliquem lá ao senhor que grande parte destes problemas resultam do mau desempenho da receita fiscal e da distribuição da mesma pelo amigos assim como dos ajustes diretos coisa que ele não deve saber porque certamente ninguém lhe contou.
    JM

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  3. "«Já estamos a chegar ao meio da ponte», dizia o pequeno mago."

    O ómem estava a referir-se à Ponte de Avignon (*)!
    O pessoal é que não percebeu...

    (*) ver fotos no Google.

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  4. Ou antes à velha Ponte de Entre-os-Rios, na noite do fatídico acidente. O pessoal menor é que já nem se lembra disso...

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