Hoje no DN |
O poder da Associação das Empresas de Segurança não é negligenciável. Recorde-se que Ângelo Correia, seu anterior presidente, chegou a incluir, na extravagante proposta de revisão constitucional do PSD, uma alteração ao artigo 272.º para permitir às empresas de segurança privada poderem efectuar “revistas pessoais”. Rogério Alves, o conhecido advogado dos pais de Maddie que substituiu o terrível Ângelo na presidência da Associação, é o porta-voz de um novo nicho de mercado a criar: entregar a segurança das prisões às empresas privadas de segurança.
Estando em causa uma função de soberania, o quadro jurídico teria de dar algumas cambalhotas valentes. Acresce, como sublinha Pedro Delgado Alves, deputado do PS, o seguinte: “Há experiências deste tipo nos EUA que não garantem a dignidade dos detidos”. Nem se vê como isso poderia reduzir a despesa do Estado.
De uma coisa poderemos estar certos: vamos ver, nos próximos tempos, os esforços para pôr o assunto na agenda política em nome da eficiência da gestão do sistema prisional. Esta gente gosta muito mais do Estado do que apregoa.
Pois gosta muito do Estado, gosta. Desde que possa mamar nele. O Estado só tem gorduras se pagar pensões e subsídios de desemprego, e abonos de família, e saúde, e escolas públicas de qualidade.
ResponderEliminarana
Pois gosta muito do Estado, gosta. Desde que possa mamar nele. O Estado só tem gorduras se pagar pensões e subsídios de desemprego, e abonos de família, e saúde, e escolas públicas de qualidade.
ResponderEliminarana
Desde 74 e mais 20 anos, estive ligado à segurança privada - sómente - nas outras areas - Tribunais - Prisões - Forças Armadas e outras, não vejo possivel a sua acção - estamos na area do falatório, a não ser que a empresa do PC esteja a fazer o "olho" ao negócio.
ResponderEliminarTudo é possivel nesta garotada - vão fornecer Comandantes e Comissários à TAP e á Ibéria
Valha-me Deus está tudo grosso
Zé da Adega
Está tudo doido.
ResponderEliminarSó faltava isto de privatizar prisões.