segunda-feira, dezembro 23, 2013

Um Estado dentro do Estado

Expresso/Economia, 21.12.2013
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Como escrevia aqui, o Banco de Portugal está mesmo à deriva: um concurso para um alto cargo encerrado inopinadamente porque o candidato alegadamente seleccionado, por um júri secreto, não professa a parafernália ideológica do “caminho único”; a constatação tardia de que era necessário estudar “o reposicionamento estratégico e a missão do Departamento de Estudos Económicos”, obra confiada a uma comissão, sob a coordenação de Vítor Gaspar, o que não impediu, afinal, o preenchimento de supetão do cargo em causa — sem concurso.

O Banco de Portugal é um Estado dentro do Estado, que não presta contas seja a quem for?

1 comentário :

  1. O Governador, o Gaspar, o Rosalino, tudo ao serviço da mesma política e sempre com os seus arranjinhos de bastidores... por isso o Banco de Portugal ficou à margem de todas as malfeitorias que têm feito às outras instituições.

    Com esta nomeação Teixeira dos Santos prestou um mau serviço ao País.

    A promoção de um individuo só porque é da mesma claque regional é outra forma de corporação. Uma traição

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