segunda-feira, janeiro 27, 2014

Até tu, Horta Osório? (2)


Alguns leitores escreveram-me a pedir que transcrevesse na íntegra a resposta que António Horta e Costa deu sobre a dívida pública na entrevista à Revista do Expresso (reproduzida parcialmente aqui). Eis então a pergunta e a resposta:
    - Portugal vai conseguir pagar a dívida?
    - O importante não é pagar a dívida, mas que a dívida se mantenha dentro de rácios razoáveis em relação à riqueza criada. Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer. Têm é de pagar o serviço de dívida.

Ou seja, como alguém tinha dito, “As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se.

18 comentários :

  1. qual é a surpresa? é um dos mais elementares príncipios da economia, procure informar-se antes de se expor ao ridiculo. Se calhar voce sabe mais que o horta osório destas coisas.

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  2. Alguns bloguistas como o da Educação do meu Umbigo ( muitos outros de profs anti-socratistas primários),os Insurgentes,os Blasfemistas unidos, enfim, tantos e tantos críticos encartados sem carta, deviam pedir desculpa por tanta ignorância tornada pública e por ofensas a gente sabedora.Por culpa desta gente aspirante a sábio, estamos a retroceder muito próximos dos tempos do fascismo! Voltem a votar neles ! Peçam "encores"desta ópera bufa!

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  3. HUMMMM? Este anónimo das 05:36:00 fala de quê sobre quem? Elucidem-me que eu sou burrinha!

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  4. Parabéns, Anónimo das 5:36 ! Pensei que já não existisse nenhuma prova viva de que a ignorância é muito atrevida, mas, afinal, ainda há um fóssil desse fenómeno: o Anónimo das 5:36 ! Refrescante !

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  5. Afinal não foi isto, ainda que por outras palavras, o que Sócrates disse há algum tempo atrás e que motivou uma onda de blasfémias por parte da gentinha do pote?

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  6. "Como se fosse muito burrinha"
    Anónima das 5:43, Todos sabemos que as dividas não se pagam, mas gerem-se, coisa que este governo não sabe fazer,porque não sabe governar. Tanto assim é, que o que conseguiu fazer até aqui, foi gerir o "deles" roubando quem mais precisa, diminuindo os rendimentos dos que trabalham e enriquecendo os que mais têm. "A Divida não se paga, gere-se" foi dita pelo grande filosofo JOSÉ SÓCRATES.

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  7. Quer-me parecer que o Miguel estava ciente da estória toda, e apenas pretendeu enfatizar a opinião do nosso banqueiro em Londres. Para quem esperava outra coisa (eles andam por aí, os Relvistas) nada do que disse Osório é novidade. Acaba por dizer o que já havia dito Sócrates.

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  8. Thanks! Estava mesmo a precisar de um(a) tradutor(a)do já constatado e comentado há muito(vide comentário em "Até tu Horta Osório 1" )!

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  9. Entrando no link que nos conduz às declarações de Sócrates, somos prendados com a reação de António José Seguro:

    ""Não conheço nem o contexto nem as declarações proferidas pelo ex-primeiro-ministro e, como tal, não vou fazer qualquer comentário. Não me peçam para fazer um comentário sobre declarações que desconheço". É por esta e outras....

    Confesso que desconheço se algum dia, posteriormente, AJS as tenha comentado, apesar de terem sido objeto de chacota pelos reacionários e vendidos do nosso País.

    Lá terá de ser o próprio José Sócrates - talvez Pedro Silva Pereira - a retomar este importantíssimo tema.

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  10. Anónimo das O5:36 : alguém de facto se expôs ao ridiculo mas não foi o Miguel Abrantes...
    Que tal aprender a lêr antes de disparar o gatilho?
    Mas que grande pateta você me saiu.

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  11. Os beneficiados do visto mafioso também estão isentos das regras de controlo do branqueamento de capitais?

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  12. É muito bom saber que os comentadores acima aceitarão de bom grado a resposta "não vou pagar, vou gerir" por parte de alguém (ou do próprio Estado) que lhes deva dinheiro.

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  13. anonimo das 01.09.00, nao se faça de desentendido, pois voce percebe bem as diferenças...

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  14. Tem V. Ex.ª, homónimo das 05:20:00, razão. Percebo muito bem a diferença (daí a ironia). E a diferença entre os que advogam a tese em apreço é que as dividas devem gerir-se enquanto são geríveis pelos devedores!
    Quando o Sr. Pinto de Sousa proferiu a declaração, a dívida portuguesa já era ingerível, pois, como bem sabe, gerir uma dívida é mantê-la num nível estabilizado (com as variações aceitáveis relacionadas com o risco dos mercados) e não, como acontecia com a nossa, acrescentar mais dívida à dívida existente.

    Saudações cordiais

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  15. Saudações CUrdiais também para ti, paramécia...

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  16. Caro das 11.05.00, se tenho, com diz, razao, pouco havera a acrescentar...neste momento, alias, a divida ja atinge os 130%, prova da competencia de quem por ora gere os nossos destinos.

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  17. o anónimo das 11 só leu a primeira frase, e esqueceu-se de ler a segunda, mas eu por gentileza volto a postar:

    "Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer."

    Não sei se reparou mas não há "mas" na frase. Gerível ou ingerível o principio é o mesmo! "não têm um ciclo de vida". Vou repetir a ver-se você entende: "não têm um ciclo de vida". Percebeu o conceito ou não?

    E já agora quem decidiu que à data era ingerível? Você? E agora é o quê na sua optica? É gerível?

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