terça-feira, fevereiro 18, 2014

«Acabou o tempo» em que havia «impunidade»
(Paula Teixeira da Cruz dixit)


A Eurojust tem por missão reforçar a eficácia das autoridades nacionais responsáveis pela investigação e pelo exercício da acção penal na luta contra as formas graves de criminalidade organizada transnacional na União Europeia (como será, por exemplo, o caso dos submarinos).

Cada um dos Estados-membros nomeia o seu representante para a Eurojust. Acontece que Portugal não tem, desde Outubro de 2013, um representante em Haia. Porquê? Porque a ministra da Justiça quer meter o bedelho na escolha do representante português.

A lei estabelece que o membro nacional na Eurojust é indicado pelo procurador-geral da República, validado pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e a nomeação feita por despacho conjunto dos ministros da Justiça e Negócios Estrangeiros. O Governo pretende agora que a PGR proponha três nomes e o Governo escolha um. O CSMP limitar-se-á a verificar se há "impedimentos legais".

Assim, enquanto a Assembleia da República não aprovar uma alteração à lei, Paula Teixeira da Cruz vem recusando a aceitar o nome indicado pela procuradora-geral. O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público mantém-se num silêncio ensurdecedor.

6 comentários :

  1. Esta fulana é mesmo ridícula

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  2. A ministra justiceira, apesar de ter decretado "o fim da impunidade" ainda não conseguiu que a Justiça julgasse o Caso dos Submarinos, tal como fizeram os alemães. Pelo contrário, a ministra parece apostar na salvação dos prevaricadores. E o caso BPN, onde o cavaquismo está atolado, ainda vai acabar por prescrever, graças à bondada da ministra. Isto vai, mas devagarinho, até passar os prazos. Há muito compadrio em jogo.

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  3. Ainda os submarinos:


    Vamos lá a ter tino.

    Se Portas e Durão Barroso receberam dinheiro e vantagens do negócio dos submarinos, teria lógica que os corruptores fossem condenados?

    Vocês ensandeceram.

    Obviamente que a absolvição era o único desfecho lógico.

    Estavam à espera de quê?

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  4. Mas existe Ministério Público?

    Onde é que ele está que não dou por ele?

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  5. Adenda ao submarinos:

    Percebem agora a razão porque é o porta-malas de Durão Barroso, o Arnaut, entrou para o Goldaman Sachs?

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  6. Estavamos á espera que o ministério publico fizesse um trabalho competente, o que óbviamente não aconteceu.O milagre seria se tivesse acontecido.
    Enfim, o costume.

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