• Hugo Mendes, A importância da forma:
- ‘Ao qualificar o uso da venda dos quadros de Miró como uma “arma de arremesso político”, Cavaco Silva fechou os olhos à violação do quadro legal. Haverá assuntos que são improdutivamente transformados em "armas de arremesso político" ou que configuram uma indesejável "judicialização da política". Simplesmente, o caso do processo da venda dos 85 quadros de Joan Miró não é um deles.
(…)
Considerar que a indignação expressa pela oposição partidária - materializada tanto no requerimento dirigido à Procuradoria Geral da República a solicitar a providência cautelar que impedisse a venda das obras, como no requerimento para abertura do Procedimento Administrativo de Inventariação e Classificação de Bem Cultural Móvel, dirigido à Direção Geral do Património Cultural - é uma espécie de resposta "politiqueira", é considerar que a defesa da legalidade - e por isso, da democracia - é um detalhe com que os partidos políticos não deviam perder tempo. Esta sistemática desvalorização dos procedimentos democráticos (meramente "formais", dizem) é um indicador muito claro da séria degradação da vida política, sobretudo quando ela é ativa e repetidamente usada pelo Governo. Ao qualificar este caso como uma "arma de arremesso político", Cavaco Silva patrocina e é cúmplice deste atropelo dos procedimentos legais.’
Cavaco, sempre "matreiro"...mas, também, já não engana ninguém...
ResponderEliminarSeria então agora que o "okupa"de Belém ia pôr em causa os pimpolhos que desde sempre patrocinou e perder a oportunidade de dar uma bicada na dialética democrática com a sonsisse "das armas de arremesso político"?E logo quem de há muito mostrou com factos que está a milhas de personificar a isenção no desempenho do cargo institucional para onde uma catrefada de imbecis e outra nem tanto,o colocou.
ResponderEliminarEste pulha é do pior - eleito já 4 vezes? Nem quero acreditar. Abaixo!
ResponderEliminarQuantos Mirós valeria a mais-valia do homem do circo somada à da sua filha.
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