Não há nenhum elemento na “notícia” que possa dar azo à manchete que o Expresso hoje publica: “Processo de venda dos Mirós começou no Governo PS”. E tanto é assim que, na página em que é desenvolvida a “notícia”, o título é outro: “Venda foi negociada no tempo do PS”.
Ouvidos pela RTP, Teixeira dos Santos e Gabriela Canavilhas, ex-ministros respectivamente das Finanças e da Cultura, afirmam que desconheciam o assunto. O próprio Expresso refere esse desconhecimento.
Mais: nem sequer os ex-ministros poderiam conhecer. Com efeito, como, ontem, Pedro Silva Pereira dava conta, o Relatório e Contas do exercício de 2012 da Parvalorem — assinado já pelo seu actual presidente, o insuspeito Francisco Nogueira Leite, ex-administrador da Tecnoforma — não deixa margem para equívocos (cfr. pág. 25):
Sendo estes elementos do domínio público, ainda assim o Expresso entendeu que deveria colaborar numa acção de contra-informação da central de propaganda do Governo. “Atrás de mim virá quem de mim bom fará”, estará o pequeno grande arquitecto a rumorejar lá na tumba.
Ouvidos pela RTP, Teixeira dos Santos e Gabriela Canavilhas, ex-ministros respectivamente das Finanças e da Cultura, afirmam que desconheciam o assunto. O próprio Expresso refere esse desconhecimento.
Mais: nem sequer os ex-ministros poderiam conhecer. Com efeito, como, ontem, Pedro Silva Pereira dava conta, o Relatório e Contas do exercício de 2012 da Parvalorem — assinado já pelo seu actual presidente, o insuspeito Francisco Nogueira Leite, ex-administrador da Tecnoforma — não deixa margem para equívocos (cfr. pág. 25):
- “O processo de inventariação e determinação de propriedade e localização das Obras, revelou-se bastante complicado pela sua dispersão física e documental, pelo que só no final do ano 2012, foi possível apresentar um Plano de Atuação relativo ao portfólio (...). Relativamente à coleção Miró, a tomada de posse efetiva da totalidade do portfólio ocorreu apenas no passado mês de Dezembro, pelo que se prevê a curto prazo o início do processo de alienação”.
Sendo estes elementos do domínio público, ainda assim o Expresso entendeu que deveria colaborar numa acção de contra-informação da central de propaganda do Governo. “Atrás de mim virá quem de mim bom fará”, estará o pequeno grande arquitecto a rumorejar lá na tumba.
O jornal do militante n.º 1 quer dar a sua ajudinha
ResponderEliminarO gangue do Expresso continua a fazer o seu trabalho sujo.
ResponderEliminarRicardo Costa e o língua de trapos do Henrique Monteiro continuam no seu esplendor.
Além de muito mentirosos, inventam notícias.
Se percebi bem, Pedro Silva Pereira utilizou o adjectivo insuspeito por ironia (e fê-lo no Económico). Não me parece que sejam insuspeitos os rapazes que vêm da JSD, que se reúnem na Tecnoforma quando o Miguel Relvas passou a deter uma chave do *erário régio* e, por fim, que sejam agora nomeados pelo mesmo Passos Coelho da Jota para presidir à Parvalorem ou ao que seja. Suspeite-se pois, e sem aspas.
ResponderEliminarSeria importante esclarecer quem retirou os quadros de forma ilegal de Portugal - se a leiloeira se a mala diplomática.
ResponderEliminarEsta pergunta não pode ficar sem resposta...e uma resposta muito clara.
Se foi a mala diplomática...o assunto é de Estado e de promiscuidade inadmissível;
Se é da leiloeira, o caso não poderá passar impune... até porque há consequências legais para tal comportamento
Agora fôramos Mirós. Há pouco tempo foi uma outra gravura (já se apurou a responsabilidade do Secretário de Estado que a autorizou à revelia dos pareceres e por acto arbitrário?....)
ResponderEliminarIsto também é o POTE.
ResponderEliminarOu, de forma igualmente "verídica", o título do espesso poderia ser: «PROCESSO DE VENDA AO DESBARATO DOS "MIRÓS" COMEÇOU LOGO MAL CAVACO SILVA OKUPOU O PALÁCIO DE BELÉM».
Certo, gente "séria"?
Temos pena, parvalhorens...