• José Pacheco Pereira,"Discurso geracional" e guerra aos "velhos":
- ‘Não é por isso de estranhar que os actuais governantes não tenham nenhum problema em usar os discursos de divisão social, em que se especializaram quando do “discurso geracional”. A frase da moção de Passos Coelho sobre a “apropriação excessiva dos direitos das gerações futuras por parte das actuais gerações” é prenhe de significado político e ideológico, mas deve ser combatida sem transigências. É má no plano político e falsa no seu conteúdo. Quem define o que é “excessivo”? Como se pode arrogar de “defender” os “jovens” quem degrada as suas condições de vida actual, inclusive ao atirar os seus pais e avós para a pobreza, e quem empurrando-os para o desemprego, a emigração ou para a precariedade, lhes estraga o presente e o futuro? E que “futuro” vão ter, sendo menos qualificados e com salários mais baixos, “ajustados”? É retórica que usa a juventude para garantir uma nova hierarquia social de poder, mas nada mais do que isso.’
Pois é Dr. Pacheco Pereira, é que na realidade vocês todos, sem excepção os que governaram e pertenceram a direcções de partidos que governaram e foram deputados de partidos que governaram, sem excepção liquidaram as ambições de muitas gerações. Pena que o Dr. Pacheco ja ão se recorde dos tempos em que criticava Sócrates de andar a endividar o País de forma louca pondo em causa gerações futuras. Lixaram-se para os que aí vêm, pensaram só na vossa vidinha. Agora não gostam, pois meus caros Pachecos e outros que tais, onde se incluem os indignados da AUla Magna, a realidade bateu à porta e há muitos jovens quenãoe stão convosco. Inadmissível e amoral o que se fe z neste País às gerações futuras. Tenham juizo e reformem.se de vez. Deixem-nos em paz e saiam da frente. Basem!
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