- Sérgio Sousa Pinto, no Facebook
domingo, fevereiro 23, 2014
“O candidato Rangel exibiu os músculos desafiando incertos”
«Arrumaram num instante a questão de saber se são social-democratas, se já não são, ou se ainda têm de continuar a trabalhar nisso. Depois, seguiu-se um inacreditável baile de discursos, onde cada chefe exibiu as suas missangas oratórias. Eu ia a passar e decidi vir; eu acho que o partido perde tempo com os inteligentes; eu perdi por causa do careca ali na segunda fila; eu não dava sequer os bons dias aos traidores que expulsámos do partido, por não serem sociais-democratas como nós. Tb apreciei quando o Santana insinuou que o Capucho é do jetset, portanto merecedor do ódio eterno da social-democracia. O candidato Rangel exibiu os músculos desafiando incertos, batendo com os pezinhos no chão e descrevendo círculos obtusos, como diria Santana, que largou os violinos de chopin para abraçar a geometria descritiva. No fim, foram votar todos na moção do líder, menos quatro tinhosos que se abstiveram por razões misteriosas.»
O congresso do Coliseu mostrou a todos nós como funciona o PSD. Sociais-democratas, cristãos-democratas, neoliberais, populistas e demagogos -- todos eles são uns oportunistas. Quando chega a hora de marcar o ponto, aparecem todos em bicos de pé. O caso do Professor Marcelo, do "impoluto" comentador Marques Mendes até ao autarca de Cascais, que tanto malhou no PSD de Passos Coelho, todos eles colocaram as mascaras de carnaval no roupeiro e foram até ao Coliseu. Não têm uma pinga de decoro, de decência, de vergonha.
ResponderEliminarSe é verdade que o Congresso do PSD foi o que viu Sérgio Sousa Pinto, pouco melhor foi o discurso e o anúncio feito por Seguro sobre o inteligente candidato a cabeça de lista às europeias, Francisco Assis.
ResponderEliminarSeguro continua com um discurso pobre, repetitivo e não acrescenta nenhuma mais-valia, como oposição e eventual futuro Governo deste país.
Enfim, é um lingrinhas que nem consegue galvanizar os portugueses.
Pelo contrário, eu que ouvi o discurso de Seguro ( de quem não gosto e de quem tenho a opinião de que tem feito um péssimo trabalho ) reconheço que esteve bem em frisar um ponto : o de que o congresso do PSD não passou de uma acção de campanha contra o PS. Assim como que um tempo de antena permanente de 48 horas.De facto nem uma palavra sobre o estado do país. Nada. Nicles Rien. Foi só falar do PS, o PS o PS...Não me parece que fosse nisso que os portugueses estivessem interessados, e é exactamente isso que o PS deve evidenciar. Que enquanto uns se entretêm a mandar bocas por um lado e a falar em consenso hipócrita por outro, há um partido que está mais interessado é em resolver os problemas do país. E não é o partido que está no governo.
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