- ‘Economicamente a Europa está de rastos. Algo que Olli Rehn e companhia nunca dizem é que a economia europeia só saiu da recessão no ano em que a Comissão e o Conselho permitiram uma suavização da austeridade, flexibilizando as metas dos défices. Não se percebe em que medida é que uma saída da recessão que assenta na travagem da austeridade pode constituir uma prova do sucesso dessa mesma austeridade, que, mais ou menos suave, está institucionalizada e é para manter.
Em termos financeiros a coisa não está muito melhor: a dívida pública cresceu 50% e os juros só começaram a baixar depois da intervenção do BCE - e não por via de uma austeridade geradora de confiança - e mantêm-se baixos porque não há oportunidades de investimento real e porque a Europa aproxima-se perigosamente da deflação económica. O principal objetivo da união bancária - o de separar os bancos dos soberanos - não foi atingido, nem se vislumbra que alguma vez venha a ser.
Mas o pior é mesmo o ambiente político. Os cidadãos europeus, diz-nos o Eurobarómetro, olham para a Europa com desconfiança crescente: os dos países devedores deixaram de ver a Europa como um espaço de solidariedade, coesão e desenvolvimento; os dos países credores cada vez menos acreditam na bondade de emprestar dinheiro para que países mais pobres vergastem a sua economia e a vida dos seus cidadãos. Entre Estados membros a situação não é melhor, porque, desde a viragem austeritária de maio de 2010, a União deixou de ser um projeto de iguais para institucionalizar a desigualdade entre devedores e credores, o que, num certo sentido, é a negação do projeto europeu.
A atual euforia tem uma única explicação: eleições europeias. Não é seguramente criando uma bolha discursiva, sem qualquer correspondência com a realidade e com a experiência dos cidadãos europeus, que se inverte e corrige a destruição dos últimos anos. Em Maio, no dia a seguir as eleições, Olli Rehn e companhia podem muito bem levar um banho de realidade. Pode ser que acordem.’
Pois, este diz coisas com sentido, não é como os costas.
ResponderEliminarOh Galamba dentro da bolha vives tu e os teus pares. Com que então depois do discurso recorrente do partido socialista pela tua boca e de muitos socretinos de que o governo só soube aumentar impostos, fez o maior aumento de impostos da história, etc. agora vens tu, oh iluminado com esse brinco que te dá aquele ar, sei lá, dizer que a solução é aumentar impostos e não cortar na despesa. Obrigado oh Galamba, já sabiamos que essa era a solução de qualquer socialista. Não precisavas ser tão directo. De certezinha hoje, muitos dos teus amigalhaços do partido não gostaram nada desse discurso. COm que então aprovas a acção do governo que tanto criticaste??? Ora aí está. Lindinho. O que dirá o teu "padrinho" que comenta ao domingo?
ResponderEliminarAgora sim, finalmente um socialista a reconhecer que só quer gamar o rendimento do cidadão e aumentar depesa. Obrigado! O socialismo só existe enquanto existe dinheiro dos outros. Nessa altura há subsidios para todos e mais alguns. QUando acaba é melhor chamarem os do costume para fazer o trabalho sujo. Ou então o "estupor" do Schauble (sic José Sócrates) puxa as orelhinhas como fez ao Hollande e o socialismo é rapidamente remetido para a última gaveta da secretária.
Obrigado Dr. Galamba. Já tinhamos percebido que não valias um caracol. Agora tudo ficou mais explicito.
Ao das seg Fev 03, 05:57:00 da tarde:
ResponderEliminarJoão Galamba não disse que quer aumento de impostos. Disse que aumento de impostos é menos recessivo do que os cortes na despesa. Como o próprio FMI sustenta.
Mas a questão não é essa: é saber se se deve apostar na austeridade ou no crescimento. Os dados que conhecemos mostram que com a austeridade não há "ajustamento". Quer continuar a bater com a cabeça na parede cada vez com mais força?
ResponderEliminarEle quer é continuar a vomitar chorrilhos de baboseiras de bolsos cheios, o "explicito" dum filha da puta...
VOLTA A AFOCINHAR NA GAMELA, enquanto não te começas a lacrimijar, explicito de merda!
Para o anónimo das 5,57H.
ResponderEliminarO seu problema é o " brinquinho"....está tudo claro, o importante para esta gente, É/foi/será, sempre as aparências.
ResponderEliminarJoão Galamba é dos deputados jovens e sabedores que tem a capacidade e a inteligência de saber rebater e demonstrar certas teorias "da treta" normalmente defendidas pela ministra das finanças e seus pares e cujos resultados não têm "resultado" para a melhoria económica do País.